Informamos a todos, que as postagens inseridas neste blog, são de autoria de seus respectivos produtores, e,
cabe a cada um deles a responsabilidade pela autoria dos itens, bem como o teor de seu conteúdo.

Como veículo de divulgação de informação, temos a responsabilidade de divulgar os itens,
tal qual o que é remetido à nossa assessoria de imprensa.



Qualquer contato conosco deverá ser efetuado através do "Whats App", disponível nesta página.

Comissão aprova projeto que prorroga prazo para revisão da Lei de Cotas

***A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou projeto que transfere de 2022 para 2042 a revisão da Lei de Cotas. A Lei, de 2012, reserva 50% das vagas em universidades e institutos federais de ensino superior para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. O programa de acesso especial ao ensino superior também prevê que essas vagas devem ser ocupadas por pretos, pardos e indígenas e por pessoas com deficiência na mesma proporção relativa à população da unidade da Federação onde está instalada a instituição.


A relatora da proposta na Comissão de Direitos Humanos, Deputada Vivi Reis (Psol-PA), do PSOL do Pará, ressaltou, em seu parecer, que, apesar dos avanços alcançados com a Lei de Cotas, as diferenças étnicas e raciais são persistentes e ainda estão muito presentes no País. A parlamentar paraense destacou, ainda, que a democratização do acesso à educação é um dos principais instrumentos na luta contra a desigualdade no Brasil.

"As políticas afirmativas são mecanismos essenciais de reparação histórica e de enfrentamento ao preconceito e à discriminação, motivo que enseja sua preservação e aprimoramento. Toda a sociedade brasileira ganhou com a Lei de Cotas. Nossos estudantes da educação básica se motivaram ao saber que há oportunidades para cursar a educação superior, o que tem impactado positivamente milhares de famílias brasileiras".

O projeto que prorroga em 20 anos o prazo para revisão da Lei de Cotas já foi votado também pela Comissão de Pessoas com Deficiência e ainda precisa passar pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça. Se aprovado nas comissões da Câmara, a proposta segue para análise do Senado Federal.

Fonte: De Brasília, Silvério Rios

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com 


Burnout: conheça o diagnóstico e tratamento da nova doença ocupacional

***A síndrome é um distúrbio emocional em que a principal causa é o excesso de trabalho e os sintomas são parecidos com os de ansiedade.


A partir de 1º de janeiro de 2022, a Síndrome de Burnout passa a ser classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença ocupacional, que é adquirida pelo trabalhador em razão da sua atividade profissional.

A doença é um distúrbio emocional em que a principal causa é justamente o excesso de trabalho. Segundo dados da Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, mais de 576 mil brasileiros foram afastados em 2020 devido a transtornos mentais e comportamentais.

"Ao invés das pessoas se limitarem, trabalharem em um carga horária com pausas, por exemplo, elas querem sempre bater mais metas. Sendo pressionadas a isso pelo trabalho, pelo chefe, e ocorre até mesmo nos empreendedores. A pausa é muito importante, além de observar os sintomas, e entender que a gente não consegue atender todas as expectativas", explica a biomédica Dra. Lorena Soares.

De acordo com a OMS, a síndrome é caracterizada por três dimensões:

  • sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia;
  • aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho;
  • redução da eficácia profissional.
Diagnóstico e tratamento do burnout

Com a nova classificação da OMS, o diagnóstico da Síndrome de Burnout poderá ser mais preciso. Como os sintomas são parecidos com os de uma crise de ansiedade, é necessário que o paciente observe quais são os gatilhos que os coloca nessa situação.

"O diagnóstico é feito por meio da observação de sintomas de cansaço, fadiga, esgotamento físico e mental, dor de cabeça, tontura, tremores, falta de ar, distúrbios de sono e gastrointestinais. Todos esses sintomas precisam estar relacionados ao trabalho, ao excesso e à pressão do trabalho. Então, a pessoa tem esses sintomas indo trabalhar ou próximo de executar uma tarefa, por exemplo", esclarece Dra. Lorena.

A gaúcha Carol Milters, de 34 anos, que é escritora e fundadora da Semana Mundial de Conscientização da Burnout, evento que acontece todo ano na última semana de novembro, teve dois episódios de burnout; o primeiro entre 2014 e 2016, e o segundo entre 2017 e 2019.

"O primeiro episódio foi quando ainda morava no Brasil e o segundo foi na Holanda, onde eu moro há 5 anos. Quando me mudei para cá, eu comecei a trabalhar em um lugar novo e, com quatro meses, eu tive uma crise de ansiedade, que me levou a uma crise de pânico, que me levou a um processo de depressão. Nas consultas médicas, eu descobri que o que estava passando era burnout. Eu tinha uma ideia de que o episódio que tive no Brasil também era burnout, mas eu não sabia, nenhum profissional que eu consultei mencionou esse nome", conta.

Em 2020, Carol escreveu uma coletânea de crônicas sobre sua experiência com a ansiedade, depressão e pânico causados pelo burnout, e começou a fazer conteúdo para redes sociais como forma de conscientizar as pessoas sobre a doença.



Foto: Reprodução/Instagram

Desde que recebeu o diagnóstico, a escritora faz acompanhamento terapêutico e tratamento psiquiátrico para lidar com a síndrome no dia a dia. Entretanto, a Dra. Lorena ressalta que o diagnóstico do burnout é muito particular e depende do nível de sintomas que cada um sente.

"Às vezes o psiquiatra pode passar um remédio para ansiedade, um antidepressivo. Mas, o principal tratamento é detectar o gatilho que está gerando essas crises e criar uma estratégia, com base nisso, que possa te dar uma qualidade de vida melhor. Hoje, para mim, o segredo do tratamento é melhorar a qualidade de vida no trabalho", afirma.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento normalmente surte efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, conforme cada caso. As mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, nos hábitos e estilos de vida são essenciais para reverter o quadro, além da prática regular de atividade física e exercícios de relaxamento, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.

A pasta também recomenda, após o tratamento médico, que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas, como amigos e familiares.

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso.

Estatísticas

De acordo com o Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC), plataforma criada pela empresa Zenklub especialista em cuidado emocional corporativo do Brasil, o panorama geral da saúde mental dos colaboradores é de 49,25 em uma escala de 0 a 100, cujo índice ideal mínimo é de 78.

Em relação ao burnout, o índice é de 58,75. Neste caso, quanto menor a pontuação, melhor. "Precisamos olhar de uma forma crítica a nossa cultura do trabalho, para a forma como as organizações estão estruturadas, a tolerância que algumas empresas têm para práticas abusivas e assédios. Isso é muito importante, porque se não, a gente fica 'enxugando gelo'. A gente medita, faz terapia e, no fim, volta para um lugar que é abusivo", declara Carol.

Quando avaliado por região, o Centro-Oeste tem o melhor índice de bem-estar corporativo, com 53,08, já o Nordeste tem o menor índice, com 44,93. No Sudeste, o índice também é médio, chegando a 48,85.

Na avaliação da Dra. Lorena, com a classificação da OMS, as empresas precisarão entender melhor seu corpo de funcionários e criar estratégias para evitar a doença no ambiente de trabalho. "Um chefe, um dono de uma empresa, ou mesmo o profissional que é o dono da sua própria empresa tem que entender que aumentar a demanda, sem nenhum tipo de pausa, vai atrapalhar a qualidade do trabalho executado. Ter pausas durante períodos de tarefas no trabalho vai aumentar a produtividade. É importante também que o trabalhador consiga se desligar de tudo isso quando estiver fora do ambiente de trabalho", orienta.

Fonte: Br 61

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com 


Comissão aprova texto-base do Orçamento 2022

***Texto ainda será analisado pelos deputados e senadores, mas precisa ser aprovado até esta quarta-feira (22), antes do recesso parlamentar.


O projeto de Lei Orçamentária Anual para 2022 (PLN 19/21) foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), nesta terça-feira (22). Agora, a proposta segue para análise do Congresso Nacional, primeiro na Câmara dos Deputados e, em seguida, no Senado. Vale lembrar que o recesso parlamentar começa já na próxima quinta-feira (23).

A votação do relatório final sobre o projeto, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), na CMO estava prevista para segunda-feira (20), mas foi adiada por divergências entre os parlamentares sobre o aumento do Fundo de Financiamento de Campanha, que tinha R$ 2,1 bilhões no projeto original e acabou ficando em R$ 4,9 bilhões no relatório final.

"O Fundo é dividido entre os partidos, proporcionalmente entre as bancadas de partidos eleitas em último pleito. Assim, o partido que vai receber mais será o PSL, em segundo o PT e terceiro PP, e assim por diante. O valor vai praticamente triplicar, uma vez que na última eleição o valor foi de R$ 1,7 bilhão", esclarece o especialista em orçamento público, César Lima.

O valor total da despesa da União para 2022 ficou em R$ 4,8 trilhões, dos quais R$ 1,8 trilhão são de refinanciamento da dívida pública. A projeção de déficit primário, que representa o resultado das contas do governo, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública, é de R$ 79,3 bilhões para os orçamentos fiscal e da seguridade social, menor do que o valor previsto, em agosto, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de R$ 170,5 bilhões.

Além disso, com a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que mudou a fórmula de cálculo da atualização dos limites, o governo terá a permissão de reduzir as despesas de suas dívidas públicas, gastando em torno de R$ 45,6 bilhões. No texto original, os precatórios, que são as dívidas contraídas pela União após decisões judiciais, a pagar no ano que vem chegavam a R$ 89,1 bilhões.

A medida também abriu um espaço fiscal de R$ 106 bilhões no orçamento de 2022. Com isso, o limite de despesas da União saltou de R$ 1,61 trilhão para R$ 1,66 trilhão, já descontados os ajustes em despesas com pessoal e subsídios que devem ser pagos até 2023. Esse valor extra será utilizado para pagamento do Auxílio Brasil e outras ações em seguridade social.

Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil, que segundo o Ministério da Economia terá um benefício médio de R$ 415 mensais por família, também entrou na conta do orçamento de 2022. No projeto original estavam destinados R$ 34,7 bilhões para atender 14,7 milhões de famílias. No relatório final, o valor aprovado foi de R$ 89 bilhões para atender 17,9 milhões de famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza.

O relator do projeto, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), ressaltou os gastos nas áreas sociais e despesas primárias. "Nós estamos colocando [no relatório final], para aqueles mais necessitados, mais de R$ 130 bilhões. Isso é relevante e importante, porque esse é o cenário que nós temos que trabalhar. Nós não reduzimos absolutamente nada nas áreas essenciais, na área de previdência e Auxílio Brasil, nada foi retirado. Na área da saúde também nada foi retirado. Aqui não conseguimos atender o desejo de todos, mas nós estamos avançado", declarou.

Além disso, o Auxílio Gás dos Brasileiros, que não tinha previsão no projeto original, fica com R$ 1,9 bilhão. A proposta é pagar metade do preço do gás de cozinha a famílias de baixa renda por cinco anos. O benefício será concedido a cada dois meses.

Salário mínimo

O texto também traz o valor de R$ 1.210 para o salário mínimo, um aumento de R$ 41 em relação aos R$ 1.169 estimados pelo governo em agosto. O acréscimo se deve à alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve de base para a correção anual do mínimo e que passou de 8,4%, para 10,04%. Entretanto, a correção exata do salário mínimo só será divulgada no início de janeiro, quando o INPC disponibilizar os índices fechados do ano de 2021.

Educação e Saúde

O texto também eleva o investimento em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) para R$ 62,8 bilhões. Já a complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) alcança R$ 30,1 bilhões, o que representa um acréscimo de 15% sobre as contribuições de estados e municípios, conforme determina a Constituição. Outros R$ 50,6 bilhões devem ser aplicados na área de educação, considerando todas as fontes de recursos.

Na saúde, a aplicação será de R$ 147,7 bilhões em ações e serviços públicos da área. O valor supera os R$ 140 bilhões previstos pelo texto original do Poder Executivo. Além disso, mais R$ 900 milhões em royalties e participação especial oriundos da exploração de petróleo e gás natural serão destinados à área, como prevê a Lei no 12.858, de 2013.

"Nesse ano, a pandemia aumentou bastante o volume de recursos destinado aos municípios na área da saúde. Para o próximo ano, teremos um aumento na questão das transferências especiais, que são aqueles recursos transferidos diretamente para as contas do município, sem necessidade de realização de convênios, por exemplo. Até por ser um ano eleitoral, o fluxo de dinheiro para os municípios oriundos de emendas parlamentares deve ser bem melhor no ano que vem", avalia César.

O relator Hugo Leal também informou que está previsto um incremento de R$ 800 milhões para o custeio do reajuste do piso salarial para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

Emendas de relator

Chamado informalmente de orçamento secreto, os recursos para as emendas de relator serão de R$ 16,5 bilhões, distribuídos para deputados e senadores.

O valor corresponde à soma das emendas individuais impositivas, que somam R$ 10,9 bilhões para 2022, com as emendas de bancada impositivas, fixadas em R$ 5,9 bilhões. De acordo com o relator, esse recurso será usado para bancar, entre outras ações, o custeio dos serviços de atenção primária à saúde, o apoio à infraestrutura para educação básica e as melhorias em sistemas de esgotamento sanitário.

Em novembro, o Congresso aprovou uma resolução com novas regras para o pagamento das emendas de relator. No entanto, os critérios para a distribuição do recurso permanecem indefinidos.

Fonte: Br 61

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com 


Senado aprova projeto que altera lei do Fundeb

***Como sofreu modificações, o texto volta para análise na Câmara dos Deputados.


O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (15), o texto que altera a Lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb. Como sofreu alterações, a proposta retorna para análise na Câmara dos Deputados.  

Uma das mudanças é a ampliação da definição de quais profissionais da educação podem receber recursos do Fundo. No novo modelo, 70% do Fundeb pode ir para o pagamento de salários de profissionais da educação. Relator do projeto na Câmara, o deputado federal Gastão Vieira (PROS-MA) explica a importância da medida.

"Isso trazia uma certa intranquilidade para o gestor, e insegurança jurídica. Agora criamos um artigo que diz quem pode ser enquadrado como profissional da educação e, portanto, receber dos 70% do Fundeb", disse.

De acordo com a proposta, os profissionais estabelecidos são: docentes, profissionais no exercício de funções de suporte pedagógico direto à docência, de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional, coordenação e assessoramento pedagógico, e profissionais de funções de apoio técnico, administrativo ou operacional, em efetivo exercício nas escolas das redes públicas de educação básica.

Essa definição permite incluir profissionais como psicólogos e assistentes sociais que estejam atuando na atividade pedagógica entre os salários pagos com recursos do fundo. A proposta também flexibiliza a escolha de bancos pelos gestores municipais.

"Nós resolvemos, por exemplo, o problema dos bancos. Porque na legislação anterior dizia que somente o Banco do Brasil e a Caixa poderiam movimentar os recursos do Fundeb. Nós alteramos isso para que os municípios possam operar a folha deles em um banco privado", destaca o congressista.


Escola. Foto: Arquivo/EBC

Fundeb

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é um fundo especial composto por recursos provenientes de impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação.

Todo o recurso do fundo é redistribuído para aplicação exclusiva na manutenção e no desenvolvimento da educação básica pública, assim como na valorização dos profissionais da educação, incluída sua remuneração. É o que explica a professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Catarina de Almeida.

"A partir do Fundeb se estabeleceu um valor mínimo nacional por estudante, porque se deixasse sem esse balizamento, sem essa ajuda dentro dos três entes federados, teríamos uma desigualdade de oferta muito maior no país. Então, o Fundeb é exatamente esse fundo que tenta trazer mais equidade para a educação básica no Brasil", pontua.

Promulgado em agosto de 2020 pelo Congresso Nacional, o novo Fundeb passou a compor a Constituição Federal e se tornou um fundo permanente. Até então, o fundo tinha prazo determinado e acabaria no fim do ano passado. No novo formato, 70% do Fundeb pode ser destinado ao pagamento de salários de profissionais da educação.

Fonte: Br 61

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com 


Covid-19: Fiocruz lança cartilha com recomendações para diminuir a transmissão do vírus nas festas de fim de ano

***As orientações são para eventos familiares e pequenos encontros entre amigos, uma vez que as aglomerações ainda devem ser evitadas.


Para manter os indicadores de casos Covid-19 em queda no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibilizou uma nova cartilha com cuidados e recomendações que orientam sobre formas mais seguras de passar o Natal e o réveillon, diminuindo os riscos de transmissão do vírus no período.

"Todos nós estamos exaustos da reclusão, de toda ordem de dificuldade que a pandemia impôs para gente nos últimos 20 meses. E a principal mensagem da cartilha é de que não é o momento de proibirmos os encontros com familiares e amigos próximos, mas de realizarmos esses pequenos encontros de forma responsável e segura", afirma o pesquisador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Raphael Guimarães.

A primeira edição da cartilha foi publicada em 2020 e algumas dicas seguem valendo, em especial para aquelas pessoas que não sabem se todos nos encontros e eventos estarão vacinados, se são do grupo de risco ou mais vulneráveis, como os idosos, ou ainda se há crianças na família, que ainda não puderam se vacinar.

As orientações apresentadas na cartilha são para eventos familiares e pequenos encontros entre amigos, uma vez que as aglomerações ainda devem ser evitadas. "Esse ano estamos mais tranquilos em relação as festa de fim de ano, não tem como negar. Mesmo assim, estamos em vigência de uma variante nova que a gente ainda não sabe o que pode acontecer, o ideal é que essas reuniões sejam feitas com aquelas pessoas que fazem parte do seu convívio domiciliar, aquelas com quem você já convive", ressalta a infectologista Ana Helena Germoglio.

O consultor imobiliário Fernando Castro mora em Goiânia, mas sempre viaja para passar o Natal com os avós, em Brasília. Por conta da pandemia, ele não pôde celebrar a data junto com os familiares em 2020 e, mesmo vacinado, ainda não sabe se vai fazer o passeio esse ano.

"Eu diminuí as idas para a casa dos meus avós, depois que a pandemia começou, com medo de passar Covid-19 para eles. Quando eu viajo, sempre uso máscara e levo álcool gel, mas ainda fico preocupado com isso. Acho que a gente se preocupa mais quando acontece alguma coisa em relação a isso [Covid-19] com alguém da nossa família ou próximo da gente", conta.

O material reforça que é importante limitar o número de pessoas presentes no evento, manter o local arejado, além de disponibilizar álcool gel e material descartável para os convidados. Para os idosos, a recomendação é que fiquem sempre de máscara e em lugares ventilados, perto de janelas, por exemplo.

Foto: Eugene Zhyvchik/Unsplash

Todos vacinados

A principal mensagem oferecida pela cartilha é que a vacinação é a forma mais importante de proteção. Até o começo do mês de dezembro, mais de 140 milhões de brasileiros já estavam vacinados com duas doses contra a Covid-19. A dose de reforço também está disponível nos postos de saúde para todos que tomaram a segunda dose há mais de 5 meses.

"Mesmo não sabendo se é gripe, se é Influenza, se é Covid, mas se teve sintomas respiratórios, se teve febre a noite, o ideal é que não visite idosos, não visite pessoas imunossuprimidas, e procure fazer a testagem. Não podemos permitir que uma nova variante se espalhe", orienta a  infectologista Ana Helena Germoglio.

Para quem vai viajar, a recomendação é ficar atento às regras de segurança sanitárias de todos os locais por onde vai passar, incluindo locais de hospedagem e meio de transporte.

"Não pode esquecer de levar o certificado de vacina, realizar uma testagem dois a três dias antes de viajar, utilizar a máscara PFF2 ou de dupla camada para se proteger adequadamente. Além de evitar tocar em superfícies e procurar se alimentar sempre em locais arejados. Manter o distanciamento mínimo entre pessoas para evitar muito contato", salienta Raphael Guimarães.

Fonte: Br 61

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com 


Hepatites no Brasil: plataforma online traz dados sobre a doença

***Objetivo é auxiliar gestores, profissionais de saúde e cidadãos para combate às hepatites B e C, que são mais presentes no Brasil.


Aproximadamente 1,5 milhão de brasileiros convivem com o vírus da hepatite B ou C. As infecções causadas pela enfermidade atingem principalmente o fígado e a maioria das pessoas não descobre de forma precoce. Em vista disso, o Ministério da Saúde lançou a Linha de Cuidado das Hepatites Virais no Adulto, uma plataforma online que auxilia gestores, profissionais de saúde e cidadãos.

Para organizar e padronizar os serviços oferecidos em todos os níveis de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS), a plataforma pretende ajudar os gestores na implementação da Linha de Cuidado em cada município, que depende de fluxos e metas estabelecidas, de recursos disponíveis, da articulação dos setores, do envolvimento dos profissionais de saúde, da adequada gestão dos processos, além do constante monitoramento.

"O objetivo principal é orientar os gestores na elaboração e implementação de ações de prevenção, rastreio, diagnósticos, tratamento e o acompanhamento das pessoas nos territórios. Contribuindo, assim, no combate às hepatites virais", completa Karen Tonini, consultora técnica da Coordenação Geral de Vigilância do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Se o município ou região já possui uma Linha de Cuidado para as hepatites B e C, a recomendação é avaliar a possibilidade de adequações com a linha de cuidado proposta nesta nova plataforma.



A ferramenta também detalha os Pontos Críticos que devem ser observados pelos gestores, tanto na Atenção Primária quanto na Especializada, para que todo o processo seja feito de forma integrada e com o objetivo estratégico comum, que visa reduzir a mortalidade atribuída às hepatites em mais de 75%, até 2030, meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No período de 2000 a 2018, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2020, as hepatites B e C responderam por cerca de 74% dos casos notificados. Só a hepatite C foi responsável por mais de 76% das mortes por hepatites virais no país.

Para o profissional da saúde, a plataforma pode ser acessada pelo computador, smartphone ou tablet durante uma consulta.  Já para os cidadãos, o objetivo é dar mais autonomia, com acesso a informações sobre as doenças, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação disponíveis na rede pública e por onde iniciar o atendimento.

A ferramenta foi produzida pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde, em parceria com o Instituto para Avaliação de Tecnologia em Saúde (Iats), e com apoio da Secretaria de Vigilância Sanitária. A construção foi feita com base no levantamento de dados de protocolos, diretrizes e normas técnicas previamente estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias de Saúde estaduais e municipais.

Panorama das hepatites no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, as hepatites mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C, e são conhecidas como hepatites virais. Ainda existem os vírus das hepatites D, que é mais comum na região Norte, e da hepatite E, que é menos frequente no país.

"A hepatite A é mais comum em crianças, por conta da contaminação, e normalmente é mais suave. Hepatites B e C, já são de transmissão por relação sexual ou por sangue, e são muito comuns. Já as hepatites D e E, são um pouco menos graves que a B e C. Vale lembrar que todas elas podem ser silenciosas, sem sintoma nenhum", explica o Dr. Carlos Machado, especialista em medicina preventiva.

Confira as causas de cada hepatite:

  • Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha.
  • Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência e a transmissão é por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção é a vacina, associada ao uso do preservativo.
  • Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.
  • Hepatite D: ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B, assim, a vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
  • Hepatite E: transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. Não se torna crônica, porém, se infectadas, mulheres grávidas podem apresentar formas mais graves da doença.
Entre as capitais, Boa Vista, em Roraima, foi a que apresentou taxa de detecção da hepatite B superior à do país, que é de 2,9 casos por 100 mil habitantes, com taxa de 15,7 casos, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais.

Em relação a hepatite C, Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é a que apresentou taxas superiores à nacional, de 4,4 casos por 100 mil habitantes, com taxa de 47,2 casos. O coordenador do programa Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, Eduardo Emerim, conta que os órgãos de saúde do município já estão atuando para reverter o quadro.

"Nós lançamos, esse ano, a campanha de eliminação [das hepatites virais] em Porto Alegre, não são todas as capitais que já fizeram isso. A estratégia é chegar em populações chaves e prioritárias, como a população privada de liberdade, inclusive já estamos fazendo um projeto nos presídios de Porto Alegre. Estamos fazendo também um modelo baseado no 'Test and Treat', do sistema de saúde de Londres, e a ideia é que uma vez feito o diagnóstico, o paciente receba em no máximo um mês a medicação. O nosso objetivo é traçar metas baseadas em números de pessoas colocadas em tratamento, não somente testadas", esclarece.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), cerca de 1 milhão de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência das hepatites virais, com 3 milhões de novos infectados ao ano. No Brasil, a estimativa é que mais de 450 mil pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C e cerca de 1,1 milhão têm hepatite B e, possivelmente, não sabem.

Prevenção

O mecanismo mais eficiente para diminuir a mortalidade associada à hepatite C é por meio da testagem, principalmente na faixa da população acima de 40 anos de idade. Para fazer o teste gratuitamente, basta procurar uma unidade básica de saúde da rede pública ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Para a hepatite B, há vacinas disponíveis no calendário nacional de vacinação desde 1996 e são aplicadas pelo SUS.

Para o Dr. Carlos Machado, manter uma boa higiene também pode ajudar na prevenção da doença, principalmente da hepatite A, mas o atendimento médico é indispensável para o diagnóstico correto.

"Todo sintoma, todo aviso de que tem alguma coisa errada é importante ir ao médico, pois ele está capacitado para fazer o diagnóstico e, na suspeita de uma hepatite, ele vai pedir o exame de sangue para definir qual é o tipo. Todas as hepatites precisam ser muito bem tratadas, pois elas podem evoluir para complicações no fígado, [como] uma cirrose hepática ou falência do fígado no futuro", ressalta.

O quadro da doença pode agravar a ponto de evoluir para câncer, muitas vezes com a necessidade de transplante de fígado. Depois dos Estados Unidos, o Brasil é o país que mais realiza a operação globalmente, com 100% dos procedimentos cobertos pelo SUS.

Em 2019, foi instituído por lei (13.802/2019) o Julho Amarelo, que é realizado todo ano e é quando são feitas ações relacionadas à luta contra as hepatites virais pelas autoridades de Saúde do país.  

Para mais detalhes sobre sintomas, transmissão e tratamento das hepatites no Brasil, acesse a plataforma, na aba "Sou Paciente".

Fonte: Br 61

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com 


Governo Federal debate construção do novo Plano Nacional de Habitação com representantes da Região Sudeste

***Governo Federal debate construção do novo Plano Nacional de Habitação com representantes da Região Sudeste.


O Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, finalizou a fase de debates regionais para a construção do novo Plano Nacional de Habitação, que terá validade até 2040.

Desta vez, representantes de instituições e de estados e municípios da Região Sudeste debateram ações, experiências e desafios para combater o déficit habitacional de forma mais eficaz e sustentável.

Temas como priorizar o acesso à moradia digna para famílias de baixa renda, regularização fundiária, apoio a programas de locação social, cesta de materiais de construção e trabalhos sociais foram citados como itens relevantes para a política habitacional, que entrará em vigor em 2023.

Alfredo dos Santos, secretário nacional de Habitação do MDR, explica quais são as prioridades no processo de revisão do atual Plano Nacional de Habitação.  

"Como premissa no PlanHab, nós temos a manutenção dos eixos do Plano atual, com incorporação do eixo dedicado à sustentabilidade. Os principais desafios do Plano são: incorporar os aprendizados dos ciclos de investimento, a estruturação do eixo de sustentabilidade e o enfrentamento do cenário pós-pandemia".

Foto: MDR/Divulgação

O MDR deu início ao processo colaborativo de elaboração do Plano Nacional de Habitação em uma oficina com enfoque nacional. Desde então, outras cinco reuniões foram realizadas, uma para cada região do País. Agora, o próximo passo será a realização de oficinas temáticas, a partir de janeiro de 2022.

Para saber mais sobre o PlanHab 2040 e outras ações de Habitação do Governo Federal, acesse mdr.gov.br.

Fonte: Br 61

***Digital webradio e Webtv - A Sua Melhor companhia!!!

Visitem nossas redes sociais
                             

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

         http://qsaudavel.com