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Fapes lança Edital para Bolsa Pesquisador Capixaba

*O total investido nesta ação é de R$ 1,8 milhão, oriundos do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Funcitec).


Foi lançada uma nova chamada pública para pesquisadores do Espírito Santo destinada a ajudar no desenvolvimento de projetos, o Edital 06/2021 – Bolsa Pesquisador Capixaba. A chamada pública oferece bolsas para pesquisadores vinculados a instituições de Ensino Superior ou pesquisa, públicas ou privadas, localizadas no estado.

Foto: Ag Br.

O Edital oferece a concessão de 50 bolsas, com duração de até 36 meses, no valor individual de R$ 1 mil. O total investido pela Fapes nesta ação é de R$ 1,8 milhão, oriundos do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Funcitec).

A Bolsa Pesquisador Capixaba (BPC) será concedida a duas modalidades, para pesquisadores com produtividade em pesquisa e para pesquisadores com produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora.

A ação do Governo do Estado visa a valorizar e estimular a produção científica e a atuação do pesquisador como agente do desenvolvimento técnico-científico. O edital busca consolidar o crescimento do número de pesquisadores capixabas bolsistas de produtividade no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fonte: Br 61

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Veneno de cobra pode ser eficaz contra proliferação da Covid-19 no organismo

Proteína extraída do veneno da Jararacuçu impede proliferação do coronavírus em até 75%.


Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, de Araraquara (SP), identificou uma proteína capaz de inibir em 75% a capacidade de multiplicação do coronavírus. A molécula foi extraída do veneno da cobra Jararacuçu e testada em células de macacos.

A equipe de pesquisadores estudou o veneno da cobra em aplicações antibacterianas e decidiu usar a técnica também contra a Covid-19; e obteve sucesso. A pesquisa foi publicada na revista científica Molecules.

O próximo passo do estudo é avaliar se a bactéria extraída do veneno da Jararacuçu é capaz de proteger as células ao ponto de evitar a invasão do coronavírus no organismo.

A princípio, a produção de remédio com base no veneno, na avaliação dos cientistas, pode ser usada para desacelerar a replicação da Covid-19, o que possibilitaria mais tempo para o organismo criar anticorpos de defesa ao coronavírus. No entanto, as pesquisas ainda estão na fase de estudos moleculares e não tem data para início dos testes em animais, por exemplo.

Fonte: Br 61

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Real digital: saiba como estão as discussões do Banco Central para criação da moeda virtual brasileira

BC estuda implementação do real digital em até três anos. Moeda poderá diminuir custos de emissão à instituição e aumentar leque de inovações entre as transações financeiras.


O sucesso do PIX, sistema de pagamentos instantâneos que o Banco Central lançou em novembro do ano passado, abre caminho para que o BC avance nas discussões em torno de outro projeto: a implementação da moeda digital brasileira. O real digital, como já é conhecido, está em fase de estudos pela instituição e, neste segundo semestre de 2021, está aberto a contribuições da sociedade.
 
De acordo com o próprio Banco Central, a emissão de moedas digitais (em inglês, Central Bank Digital Currencies – CBDC) já interessa a cerca de 85% dos bancos centrais do mundo. Desde 2020, a autoridade monetária do Brasil possui um grupo de trabalho para tratar da questão. Mas afinal, o que é a moeda digital brasileira e como ela pode impactar o dia a dia da população?
 
Fabio Araujo, coordenador dos trabalhos sobre a moeda digital do Banco Central, explica que o real digital é uma representação adicional do dinheiro em papel e somente existiria, é claro, em ambiente virtual.

"É o real que não tem existência física. Só vai existir em sistemas computacionais. O Banco Central emitiria esse recurso. Da mesma forma que ele emite o real físico, emitiria um real no formato digital. Esse recurso é distribuído através das instituições do sistema de pagamento. Então, você poderia sempre operar com esse real sem nunca tocá-lo. Você usa o seu computador, a sua carteira digital", afirma.

O que é o real digital

O real digital é uma nova forma de representar a moeda que os brasileiros já utilizam em suas transações cotidianas. A moeda digital seria usada para finalidades que o dinheiro em papel já exerce, como realizar compras, fazer pagamentos e transferências, por exemplo.
 
O Banco Central seria o responsável pela emissão da moeda digital brasileira, assim como ocorre com o dinheiro em espécie. Segundo Fabio Araujo, as pessoas teriam uma carteira virtual em um banco ou instituição de pagamento em que o real no formato digital seria depositado. "Você faria essas ações de pagamento nas lojas, de transferência para outras pessoas que têm carteira de real digital de uma forma semelhante com o que já ocorre hoje", diz.
 
O leitor mais atento pode se questionar qual, então, seria a diferença entre usar o real digital para as transações financeiras do dia a dia e o PIX. Segundo Fabio Araujo, os brasileiros que mais utilizam o dinheiro no ambiente virtual podem não perceber as possíveis vantagens, pois o "nosso sistema de pagamentos é muito avançado". O PIX, inclusive, é um embrião e um dos passos para implementação da moeda digital brasileira.
 
No entanto, com uma moeda digital seria possível movimentar reais que não existem fisicamente, ao contrário do que ocorre com o sistema de pagamentos instantâneos. O real digital, de acordo com o BC, diminuiria os custos para emissão da moeda física, além de facilitar inovações, como os contratos inteligentes, por exemplo.
 
"A gente espera que as pessoas continuem nesse processo de migração do físico para o digital e isso reduz o custo de operação do Banco Central, já que o orçamento para a manutenção das moedas e notas é elevado. Outro [atrativo] que empolga bastante é a possibilidade de acesso a novas tecnologias, como smart contracts, internet das coisas e o dinheiro programável", destaca.
 
Vale lembrar que o BC não prevê a substituição do real físico pelo real digital. Seria, na verdade, mais uma alternativa para os cidadãos e as empresas.

Contratos inteligentes

A execução de contratos inteligentes é uma das vantagens que o real digital pode trazer para o cotidiano das pessoas, projeta o Banco Central. Assim, na transação envolvendo um imóvel, por exemplo, tanto proprietário quanto o interessado se beneficiaram da ferramenta.
 
Araujo explica: "Como é que a operação se dá hoje? Eu tenho que passar a propriedade da casa para você e você tem que passar a custódia de dinheiro pra mim. Essas duas coisas nunca ocorrem no mesmo instante. Há sempre um risco de eu transferir a casa pra você e você não me passar o dinheiro ou vice-versa. Com o dinheiro programável, o próprio dinheiro que vai fechar o contrato já verifica se as condições todas foram atendidas. Se tudo estiver correto, o dinheiro e a propriedade seriam transferidos ao mesmo tempo", diz.
 
Outro exemplo do que pode melhorar com o real digital se dá nas compras de supermercado. Assim, tudo o que o cliente colocasse no carrinho seria pago automaticamente, sem a necessidade de enfrentar a fila do caixa. A expectativa é que uma eventual CBDC brasileira também favoreça a participação do Brasil nos cenários econômicos regional e global, aumentando a eficiência das transações transfronteiriças.
 
O especialista em tecnologia Leonardo Miranda avalia que a criação do real digital é um passo do governo federal no sentido de modernizar o país. "A iniciativa do Banco Central em desenvolver e lançar uma moeda digital está muito em linha com outras iniciativas que o governo tem feito no processo de digitalização. A gente observa isso em cadastros únicos, carteiras digitais, CNH digital, entre várias outras iniciativas."

Inclusão

Segundo Magda Laryssa Ramos Costa, moradora de Imperatriz (MA), a iniciativa do Banco Central é válida e necessária, mas deve se atentar para a inclusão digital de todos os brasileiros. "As interações financeiras têm evoluído e a sociedade tem se adaptado a isso de uma forma positiva, além do que traria investimentos nesse setor, estimularia a economia, mercado de trabalho e pesquisas científicas. Esse plano do BC deve ser implantado de forma gradual, para que essas pessoas não sejam prejudicadas por falta de acesso à tecnologia", pondera.  
 
Em maio, o Banco Central divulgou uma nota com diretrizes para o potencial desenvolvimento de uma moeda digital brasileira. Uma delas prevê a capacidade de realizar operações offline, ou seja, sem a necessidade de uma conexão com a internet. Fabio Araujo ilustra como isso funcionaria na prática. "Eu poderia comprar uma pipoca com um pipoqueiro que não tem acesso à internet sem ter real físico na minha carteira, mas tendo na minha carteira virtual. Então, eu posso fazer essa transferência, esse pagamento, do meu real da carteira virtual para a carteira virtual do pipoqueiro."
 
A tecnologia empregada para isso, ele complementa, poderia ser o QR Code, já utilizado para o PIX, conexão via bluetooth, entre outras.  

Criptomoeda do Banco Central

Autoridades ligadas ao BC reforçam que o real digital não seria uma espécie de Bitcoin do Brasil. O Bitcoin, assim como outras criptomoedas são emitidas de forma descentralizada e são tratados como ativos financeiros. Já as moedas digitais dos bancos centrais são o mesmo que o dinheiro tradicional, mas em um formato diferente.



Agenda BC

Os estudos envolvendo a implementação do real digital podem durar até três anos. No melhor dos cenários, no fim de 2022 pode existir uma definição em torno do tema. A iniciativa faz parte da Agenda BC, que é pautada por inovações no sistema financeiro, como o PIX e o Open Banking.
 
O Open Banking é "a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco", segundo o BC.

Fonte: Br 61

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Vale Gás beneficia mais de 426 mil famílias em São Paulo

A expectativa da ampliação do projeto é tentar assegurar a compra de botijões de gás de cozinha para as famílias em situação de extrema pobreza e pobreza.


"Como é horrível ver o filho comer e perguntar 'tem mais?' Esta palavra fica oscilando dentro do cérebro de uma mãe que olha as panelas e não tem mais." -  Carolina Maria de Jesus, São Paulo, 1960.

"Esse vale gás seria uma ajuda muito grande porque eu pago aluguel, água e luz. Estou desempregada e temos uma filha para criar. Aqui onde moro, o gás está R$100 e tem lugar que está R$120, por isso que três meses é pouco, mas já é uma ajuda para quem está desempregado e não tem como pagar." - Hélia Maria, São Paulo, 2021.

Apesar dos 61 anos que separam esses dois depoimentos, proferidos por mulheres humildes de São Paulo, ambos estão ligados por uma história em comum: as dificuldades financeiras na maior cidade do País. Carolina Maria morou na favela e criou três filhos com quase nenhuma ajuda. Hoje, é reconhecida pelos diários que escreveu sobre a vida.

A auxiliar de limpeza Hélia Maria conversou com o portal Brasil61.com e contou que apesar de estar desempregada e cadastrada em diversos programas sociais não recebe nenhuma quantia por nenhum deles. Para pagar todas as despesas, ela conta com a ajuda do marido, mas o dinheiro não é suficiente.


Assim como Hélia, cerca de 14% das pessoas aptas a trabalhar estão sem ocupação em São Paulo, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  A crise de desemprego é uma das consequências da pandemia da Covid-19, que desestabilizou todo mercado de trabalho pelo País.

Por isso, cada governante precisou reorganizar as contas e investir em programas sociais para ajudar a população mais vulnerável. E um dos exemplos é a ampliação do Vale Gás em São Paulo, que passou a beneficiar 426,9 mil famílias em todo o Estado, o que corresponde a mais de 2 milhões de pessoas.

O Vale Gás tem um valor total de R$ 300 e é pago em três parcelas de R$ 100 a cada dois meses. A expectativa do projeto é tentar assegurar a compra de botijões de gás de cozinha (GLP 13kg) para as famílias em situação de extrema pobreza e pobreza (o que significa ter uma renda mensal per capita de até R$ 178), e que estejam inscritas no CadÚnico (mas que não tenham o Bolsa Família).



A secretária de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Célia Parnes, explica que desde o começo da pandemia da Covid-19, com a execução de programas assistenciais para ajudar as famílias mais carentes e vulneráveis, percebeu-se que além do apoio para compra de alimentos seria preciso fornecer uma forma segura para o preparo da comida, uma vez que muitas famílias passaram a usar lenha e outras formas mais perigosas para aquecer esses alimentos.

"Pelo aumento do gás e pela dificuldade orçamentária que a pandemia acabou imprimindo nessas famílias, muitas vezes, pela dificuldade, [elas] acabavam usando métodos alternativos e muito perigosos. Dessa forma, às vezes eram causados incêndios, doenças respiratórias. Então, o gás é essencial para a vida dessas famílias mais vulneráveis do estado de São Paulo", destacou a secretária.

Durante o anúncio da ampliação do programa, o governador de São Paulo, João Dória, elogiou o esforço das equipes que atuam no projeto e lembrou que sua família já passou por necessidades semelhantes. "Só quem viveu essa experiência de não ter dinheiro para comprar o gás, sabe como é. Durante uma fase da vida, minha mãe não tinha dinheiro suficiente para nos sustentar e não podia comprar o gás. Então ela usava uma espiriteira, que é uma lata de sardinha pregada em uma tábua em que minha mãe colocava álcool e a panela em cima. Por isso é importante ter um programa para a população", avaliou.

O Vale Gás faz parte de um programa maior, chamado "Bolsa do Povo", que foi lançado em maio deste ano, para gerenciar ações e projetos do governo estadual voltados para pessoas em situação de vulnerabilidade social, como explica a coordenadora de Desenvolvimento Social da SEDS, Simone Malandrino. "Os programas sociais do governo do Estado de São Paulo têm como objetivo mitigar a vulnerabilidade social, como inclusão produtiva, distribuição de renda e programas com diversos públicos diferentes, para atender a maior parte dessa população em situação de necessidade", ressaltou Malandrino.



Serviço

Em caso de dúvidas, o cidadão pode ligar gratuitamente para a Central de Atendimento Bolsa do Povo: 0800 7979 800. O programa também disponibiliza o assistente virtual do Bolsa do Povo via Whatsapp, pelo número (11) 98714-2645, para orientações aos usuários.

Fonte: Br 61

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Conselho Brasileiro de Oftalmologia alerta para aumento de casos de miopia na pandemia

75,6% dos 295 oftalmologistas entrevistados avaliaram que o uso de diversos dispositivos eletrônicos pode agravar o quadro de miopia.


Dados levantados entre abril e junho de 2021 pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) identificaram a progressão de miopia em crianças durante a pandemia de Covid-19. A pesquisa entrevistou 295 médicos oftalmologistas com diversas subespecialidades, e sete em cada dez profissionais notaram o aumento no número de casos.

Na visão do oftalmologista Dr. Tiago Ribeiro, a pandemia foi um fator adicional que gerou diversos fenômenos que contribuíram para essa progressão, mas ainda é muito cedo para afirmar que o aumento de casos foi dado apenas por isso.

"Tem acontecido um aumento gradual da miopia há alguns anos. Já temos projeções de que isso estava acontecendo e que vai piorar nos próximos anos, principalmente com o uso exacerbado de eletrônicos. É muito difícil a gente afirmar que isso [aumento de casos] se deu agora na pandemia, é um período muito curto", explica.

Entre os médicos entrevistados para a pesquisa, 75,6% avaliaram que o uso de diversos dispositivos eletrônicos pode agravar o quadro de miopia. A falta de atividades ao ar livre e o ensino à distância são considerados alguns dos principais fatores que ajudaram no aumento e agravamento de casos.

"As crianças estão sendo expostas a celulares e tablets precocemente. Jogos e entretenimento online substituíram os esportes e brincadeiras. E com a pandemia, ainda se somam as aulas escolares online de longa duração", explica a oftalmopediatra Dra. Nathália Cristina Ribeiro.

O QUE É MIOPIA?

A miopia é um erro de refração bastante comum e a sua principal característica é a visão embaçada, que impede enxergar com clareza o que está longe. A herança genética é apontada como a principal das causas que podem gerar esse problema.

De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com a miopia, sendo que 59 milhões dessas estão no Brasil. A projeção é de que, até 2050, metade da população mundial possa ser afetada pelo problema.



JOVENS E ADULTOS

A estudante Eduarda Sousa tem o diagnóstico de miopia desde os 15 anos. Atualmente, aos 23 anos, ela relata que por conta das aulas online sua saúde ocular piorou. "Eu usava óculos apenas para descanso e leitura. Com a mudança da aula presencial para o online, o uso do celular e do computador aumentou, fazendo com que meu grau acompanhasse", ressalta Eduarda.

Além da miopia, os jovens e adultos também estão apresentando o quadro de astenopia, que é popularmente conhecida como vista cansada. Ela acontece quando você olha fixamente para algum lugar e sente desconforto, ardência nos olhos e visão embaçada, por exemplo.

"Essa é uma queixa que tem sido muito frequente no consultório. O jovem adulto tem uma carga maior de trabalho e usa muito a visão, muitas vezes o lazer é um jogo no computador. O que a gente tem notado é que tem piorado a visão dessas pessoas pelo uso exacerbado [dos dispositivos eletrônicos], se você souber fazer pausas, já vai ajudar bastante", afirma o oftalmologista Dr. Tiago Ribeiro.

A social media Loyanne Catro, de 22 anos, foi uma das 8,2 milhões de pessoas que precisou se adaptar ao home office no Brasil em 2020. Ela alega que, por conta do trabalho e estudo online, precisa usar os óculos com mais frequência em decorrência do desconforto gerado pelo brilho das telas.

"Quando a gente tá no trabalho, ficamos em contato com as telas, mas não é o dia inteiro, porque você tem algumas pausas. Quando eu fiquei de home office, eu ficava o dia inteiro no computador porque eu tinha aula na faculdade de manhã. Então era o dia pra TCC, trabalhar, faculdade e ainda queria assistir TV à noite", conta.

CUIDADOS COM A VISÃO

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) considera preocupante a situação apresentada pela pesquisa, pois revela que as mudanças de hábitos geradas pela pandemia estão afetando a saúde ocular dos jovens, com possibilidade de complicações no futuro.

O diagnóstico de miopia, por exemplo, pode avançar na forma de outras doenças, como descolamento de retina, catarata e glaucoma, que leva à cegueira. A oftalmopediatra Dra. Nathália Cristina Ribeiro destaca algumas medidas de prevenção que podem ajudar a evitar problemas como a miopia.

"Em relação a miopia, a prevenção pode ser feita com mudanças ambientais e comportamentais. Como por exemplo, 40 minutos diários de atividades ao ar livre, diminuição de eletrônicos de perto, distância segura das telas e intervalos para olhar 10 minutos para o horizonte após 40 minutos de leitura prolongada", orienta.

Para as crianças, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é que seja evitada a exposição de menores de dois anos a telas, mesmo que passivamente. Entre dois e cinco anos, o limite deve ser de uma hora de tela, com supervisão. Para a faixa entre seis e dez anos, o tempo não deve ser superior a duas horas.

O oftalmologista Dr. Tiago Ribeiro destaca que seguir as recomendações de prevenção e usar os aparelhos eletrônicos com moderação é o caminho mais eficaz para evitar problemas na visão.

"Lembre-se de fazer uma pausa no meio de trabalho, mantenha a distância correta do seu aparelho, geralmente a gente pede um braço de distância do computador. Cuide da sua postura, cuide do tempo de intervalo, da distância do seu dispositivo e tenha atividades ao ar livre", finaliza.

Fonte: Br 61

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