Outras Páginas 1

CLIQUE NAS IMAGENS, VISITE NOSSAS PÁGINAS e CONHEÇA NOSSO TRABALHO


            
 

Outras Páginas 2


               
 

 

Design ***Digital Rádio e Tv - São Paulo / SP - Brasil - Todos os direitos reservados - Whats App (11) 9 7291 4716

 

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Migrantes e refugiadas venezuelanas

imagem: Marcelo Camargo / reprodução



***A busca por serviços de assistência à saúde só perde pra fome entre as razões que levaram mulheres venezuelanas a migrar para o Brasil. Uma pesquisa da Fiocruz, em parceria com outras instituições, entrevistou 2.012 migrantes de 15 a 49 anos que chegaram ao Brasil entre 2018 e 2021.  Elas atravessaram a fronteira à procura de tratamentos e remédios para elas mesmas ou para alguém de quem cuidam. Hoje, a população que veio da Venezuela é o maior grupo estrangeiro no Brasil.

<>Migrantes e refugiadas venezuelanas<>

Player de Áudio

Você poderá clicar aqui e ouvir esta e outras notícias em nosso blog, enquanto ouve músicas ao fundo  https://digitalradiotv.blogspot.com


Entrevistas nessa edição: Margarete Terán, enfermeira; Ambar Gonzalez, coordenadora da Associação Venezuelanos Organizados; Eliana Moreno, associada de Proteção do ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) em Brasília; Lu Rodrigues, escritora.

  • Produção: Cristiane Baker
  • Trabalhos Técnicos: Nilton Gomes
  • Reportagem: Cristiane Baker, Maria Amélia Elói e Vera Morgado
  • Edição: Vera Morgado
  • Créditos da Fotografia: Marcelo Camargo

 

Músicas nessa edição: Chão de Giz, versão da Elba Ramalho para a música do Zé Ramalho; Fractal of Light – Chris Haugen; Eternal Garden – Dan Henig; Six Seasons – Unicorn Heads; Snowy Peaks pt I – Chris Haugen; Oman Groomer – The Mini Vandals; Pajarillo – Versão da Mafer Bandola para a música de Angel C Loyola.

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog /

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

O paradoxo da solidão na era da hiperconectividade



***As redes sociais têm sido chamadas de espaços de conexão, mas também já receberam rótulos de redes antissociais ou associais. Elas prometem proximidade, mas será que cumprem essa promessa? Ou, ao contrário, acabam intensificando o sentimento de solidão?

imagem: arquivo / reprodução



O ser humano é social. Nossa espécie sobreviveu formando grupos, compartilhando estratégias, criando proteção coletiva. Mas será que a interação mediada por telas preserva essa essência?

Essa lembrança da evolução é fundamental: o convívio presencial não é acessório, é constitutivo. Quando trocamos isso pelo digital, algo essencial se perde.

O médico neurologista Ivar Brandi (1) se debruçou sobre o tema da solidão na era moderna e traz insights preciosos sobre o mundo em que vivemos e como nos preparar para essas mudanças de comportamento e de estar no mundo.
Ele começa colocando em questão o conceito de "rede social".

"O Jonathan Haidt, no livro dele, sobre a geração ansiosa, ele coloca que as redes sociais podem ser chamadas de redes antissociais ou redes associais. E tem diversos fatores que nos permitem afirmar que as redes sociais, elas não substituem, de maneira alguma, a socialização real, a socialização presencial, face a face, né? E um ponto muito importante também da gente colocar é que nós somos animais, seres sociais, né? A força da espécie humana, a existência nossa como uma espécie animal se deve à nossa capacidade de formar grupos sociais, à capacidade de lutar contra os predadores, de fugir em casos de ameaças naturais e de ter pessoas em grupos sociais, líderes em grupos sociais que nos protegeram ao longo da evolução."

Se a comunicação face a face traz nuances invisíveis — pausas, gestos, silêncios — como se comporta a comunicação digital?

A comunicação digital reduz essas camadas. Ficamos apenas com palavras e imagens editadas, muitas vezes distantes do que realmente sentimos.

Há também o tempo e o corpo como elementos da socialização. No mundo digital, tudo se torna fragmentado e assíncrono. A ausência de presença física altera a qualidade do encontro. Por isso, essa sensação de vazio, de espera, de não preenchimento, que gera uma enorme ansiedade.

Ivar Brandi explica as razões dessa sensação de inadequação.

"Uma delas é que a socialização nas redes sociais é uma socialização assíncrona, né? Uma socialização síncrona como a socialização no mundo real. Então, eu posto algo na rede social e horas depois, minutos ou meses, semanas depois, alguém vai lá e comenta. A socialização das redes é uma socialização descorporificada. Não há a interpretação da linguagem corporal, a interpretação das pistas faciais, da prosódia, do silêncio, que são informações muito relevantes na socialização real, na socialização face a face."

Então eu não posso dizer que as redes sociais são contraindicadas para intermediar as relações humanas?

Não é a rede social que afasta as pessoas, mas o seu uso inadequado exacerba a solidão.

Também é preciso diferenciar solidão de solitude. A solitude é buscada e pode ser fecunda. A solidão, ao contrário, é sentida como carência. O ponto central talvez não esteja na rede em si, mas em como a utilizamos — e em quem a utiliza, como explica Ivar Brandi.

 "Nós podemos falar que o uso inadequado das redes sociais exacerba a solidão. Se a gente lembrar, por exemplo, do período da pandemia, quando nós estivemos afastados, trabalhando em casa, restritos em casa, a rede social, as redes sociais permitiram o vínculo social, permitiram ter contato com familiares, permitiram o exercício da empatia, da compaixão e diversas outras atividades até mesmo a educação à distância. Portanto, o uso inadequado das redes sociais acentua a solidão e principalmente nas pessoas mais vulneráveis, idosos, pessoas em situação de vulnerabilidade, em minorias, migrantes, que fazem o uso inadequado e que vinculam a socialização apenas na socialização virtual, neste caso, a uma acentuação desse sentimento de solidão."

Outro aspecto que me preocupa é o funcionamento das redes, pois o que parecia apenas uma escolha individual — ver o que nos agrada — revela-se como um mecanismo poderoso de reforço através dos algoritmos. É isso, Beth Veloso?

As redes nos conectam, mas também nos isolam. O neurologista Ivar Brandi lembra que alguns pontos já são indiscutíveis e um deles tem relação com a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. Para ele, a rede social não é lugar para a criança e para a adolescente. Rede social é assunto de gente séria, de gente adulta, de gente responsável. Então, a regulação, a proibição e a regulamentação do acesso dos adolescentes é um ponto indiscutível. A exemplo do PL 2628, de 2022, que foi aprovado e será sancionado em breve pelo presidente da República.

Idosos, migrantes, pessoas em situação de vulnerabilidade sofrem mais nesse processo. Precisamos de leis, sem dúvida, para corrigir essas distorções, e de educação midiática digital para entender o que está por trás dos  algoritmos das redes sociais.

(1) @ivarbrandineuro

Comentário – Beth Veloso
Apresentação – Ana Raquel Macedo
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

SENAI Play: plataforma oferece mais de 1,5 mil cursos gratuitos



***Em cinco anos, iniciativa contribuiu com a capacitação de 680 mil pessoas em áreas ligadas à indústria.

imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil / reprodução



A educação a distância veio para ficar. Com o avanço da tecnologia e a rotina cada vez mais corrida, o ensino virtual se tornou alternativa de qualificação profissional para muitos brasileiros. Em localidades distantes dos grandes centros, é a modalidade que garante acesso à educação.

Uma opção para quem vive uma dessas situações é o SENAI Play, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A plataforma oferece mais de 1,5 mil cursos gratuitos em áreas estratégicas para o desenvolvimento da indústria brasileira, como tecnologia da informação, negócios e gestão, logística, alimentos e bebidas, educação financeira, meio ambiente e sustentabilidade, entre outros temas. 

Desde o lançamento, em 2020, cerca de 680 mil pessoas participaram de, pelo menos, um dos cursos rápidos disponíveis na plataforma. É necessário apenas ter acesso à internet e realizar um cadastro gratuito no site ou no aplicativo do SENAI Play. Não há exigência de escolaridade mínima ou idade. Apenas alguns cursos contam com pré-requisitos técnicos.

SENAI Play: embaixadores 

A plataforma SENAI Play disponibiliza conteúdos em vídeo, podcast e pelo WhatsApp. Conta ainda com os embaixadores, professores do SENAI que assumem o papel de comunicadores. Eles gravam vídeos em laboratórios reais, explicam processos industriais complexos e oferecem dicas sobre temas como mercado de trabalho. Os assuntos escolhidos respondem a demandas reais de sala de aula.

Um exemplo é o instrutor de Metalmecânica Roberto Mós, que atua como embaixador do SENAI Play. "Para mim, é um orgulho enorme, porque não se trata só de ensinar, mas de representar uma rede que também me transformou. Primeiro fui aluno e agora tenho a chance de inspirar novos alunos, mostrando que educação profissional abre caminhos que mudam a vida de qualquer pessoa", relata.

Mais que uma tendência

Para a professora Letícia Lopes Leite, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UnB), a educação a distância responde às atuais demandas da sociedade. "Em um momento em que temos uso expressivo de tecnologia, pessoas trabalhando em diferentes horários, diferentes localidades, com diferentes necessidades e disponibilidades, a educação a distância se torna a modalidade mais adequada, porque dá condições para os estudantes terem acesso ao ensino em locais e tempos diversos, diferente de cursos de instituições que atuam 100% presenciais", ressalta.

A professora destaca ainda a importância de buscar instituições reconhecidas: "A oferta de cursos EaD [Educação a distância] gratuitos é muito importante, sobretudo quando são feitas por instituições reconhecidas. Então, Sistema S, universidades que oferecem muitos cursos a distância, principalmente de formação continuada, e em temas muito relevantes e atuais."

Um dos desafios da modalidade é manter o aluno atento ao conteúdo. Promover a interação e alternar as linguagens podem ajudar a garantir a atenção e o aprendizado. É o que sugere o especialista em Design Pedagógico para EaD e empreendedor social, Gianmarco Bisaglia. "Fazer um EaD e ter o aluno como passivo não funciona. Ele tem que ser colocado do ponto de vista de aprendiz. Então, é importante que esses conteúdos se valham de técnicas diferentes." 

A relevância do ensino a distância se reflete nos números: quase metade das matrículas de nível superior são na modalidade virtual, que cresceu mais de 230% entre 2018 e 2023, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).


Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog /Br 61

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Escola do MinC abre inscrições para curso de Gestão de Projetos Culturais, on-line e gratuito



***Curso gratuito é voltado para concepção, planejamento e execução de projetos.

imagem: MinC / reprodução



Quem deseja atuar na elaboração de projetos culturais tem agora uma boa oportunidade para adquirir ou ampliar os conhecimentos na área. A Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult), do Ministério da Cultura, abriu inscrições para o curso de Gestão de Projetos Culturais.

On-line e gratuito, com duração de 160 horas, o curso explora temas essenciais para a formação de gestores e gestoras de projetos culturais. Um dos professores é o artista multimídia José Antônio Loures, que é também professor de histórias em quadrinhos e produtor cultural, com doutorado em Artes pela Universidade de Brasília.

"É um curso bem interessante, numa área que está crescendo cada ano mais e que precisa de profissionais. Não tem foco apenas em pessoas que já trabalham na área, mas possibilitar outras pessoas com novas vivências, novas experiências, novas visões de mundo também adentrar na área cultural", explica o professor.

Durante a formação, os alunos terão contato com temas como políticas culturais, planejamento e execução, captação de recursos, leitura de editais, elaboração de propostas e estratégias de comunicação. E sairão habilitados para elaborar e formalizar projetos culturais, da concepção da ideia até a prestação de contas.

Antônio Loures desenvolveu o conteúdo do curso em parceria com o também professor Brener Neves Silva, mestre e doutorando em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal Fluminense. É Brener quem explica como o curso pode ajudar a quem quer colocar em prática boas ideias.   

"Muitas vezes, artistas e produtores têm boas ideias, mas encontram dificuldades na hora de estruturar, planejar e viabilizar suas propostas. Então esse curso vem justamente para suprir essa lacuna, fornecendo ferramentas práticas, visão estratégica e entendimento sobre políticas culturais e mecanismos de fomento", afirma.

As inscrições para o curso de Gestão em Projetos Culturais ficam abertas até o dia 10 de dezembro, na plataforma Escult.


Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

MinC e MEC assinam portaria que regulamenta Ação Arte e Cultura nas Escolas de Tempo Integral



***Iniciativa prevê apoio técnico e financeiro para entes que fomentem a integração de atividades artístico-culturais em escolas de tempo integral.

imagem: Bruna Araújo/MEC / reprodução



A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o ministro da Educação, Camilo Santana, assinaram a Portaria Interministerial que regulamenta a ação Arte e Cultura nas Escolas de Tempo Integral.
Essa ação tem como objetivo integrar atividades artístico-culturais ao currículo das escolas públicas. Também visa fortalecer o ensino das manifestações culturais populares e das diferentes linguagens artísticas.

Ela será implementada em regime de colaboração entre União, estados e municípios, com coordenação conjunta do MEC e do MinC e apoio da Funarte.

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento pessoal dos estudantes: "Esse é um momento que simboliza esperança e oportunidades para nossos jovens, um convite para que, por meio da arte e da cultura, possam explorar novos horizontes e construir histórias de vida mais vibrantes. Vamos trabalhar juntos, com paixão, com amor, com determinação, para que o direito à arte e à cultura seja uma realidade para cada brasileiro e brasileira".

O evento de assinatura da Portaria Interministerial reuniu, na Universidade de Brasília, secretários estaduais de cultura e educação, gestores públicos, especialistas e representantes da sociedade civil em um dia de debates e mobilização.

O ministro da Educação, Camilo Santana, reforça a importância da escola de tempo integral como modelo de formação. "A escola de tempo integral é a escola que olha o projeto como um todo, que precisa ter cultura, precisa ter esporte, precisa ter curso de língua e uma coordenação pedagógica que olhe para o projeto de vida de cada aluno. Portanto, esse, para mim, é o mais importante modelo de escola da educação básica desse país", afirma.

O foco da Arte e Cultura nas Escolas de Tempo Integral está na valorização da diversidade cultural brasileira. Na avaliação do secretário de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura (Seflí) do MinC, Fabiano Piúba, isto é um instrumento fundamental para o aprendizado.

"Uma escola que não tem o ensino das artes e a experiência da formação artística e cultural em seu ambiente e em sua estrutura de ensino e aprendizagem é uma escola limitada e opressora", defende Piúba.

O financiamento desta ação se dará por transferências voluntárias aos estados e municípios que apresentarem planos de trabalho aprovados. Com possibilidade de parcerias com universidades, Pontos de Cultura e organizações da sociedade civil.


Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Pix: novas regras para agilizar devolução de valores em casos de golpes



***Banco Central amplia funcionalidades do Mecanismo Especial de Devolução, que permitirá contestação direta pelo aplicativo do banco e recuperação de recursos, mesmo após transferência para outras contas.

imagem: arquivo / reprodução



O Banco Central anunciou mudanças nas regras do Pix que vão facilitar a devolução de valores em casos de golpes, fraudes ou crimes de coerção. A partir de 1º de outubro, os clientes poderão contestar transações suspeitas diretamente pelo aplicativo do banco, sem precisar recorrer a centrais de atendimento. O recurso será integrado ao ambiente Pix e promete dar mais rapidez ao bloqueio de valores.

Outra inovação será a possibilidade de recuperar o dinheiro mesmo quando o fraudador já tiver transferido para outras contas. O Mecanismo Especial de Devolução (MED) passará a rastrear o caminho dos recursos e compartilhar essas informações entre os bancos envolvidos. Assim, aumentam as chances de que as vítimas recebam de volta, total ou parcialmente, os valores.

A advogada Ana Francisca Carvalho, especialista em sistema bancário, avalia que as novas regras do MED aumentam as chances de recuperação de valores em casos de golpes, mas ressalta que a agilidade do cliente continua sendo o fator decisivo. "O Pix cai de forma imediata na conta do recebedor e os fraudadores possuem como prática a evasão do dinheiro, seja por meio de transferências sequenciais ou até mesmo saque. Com a atualização, aumentam as chances, pois é propiciado um rastreamento mais abrangente que permite recuperar esse dinheiro, mesmo que o fraudador o transfira para outras contas sequencialmente em até cinco níveis, ou seja, a primeira transação e mais quatro eventualmente realizadas pelos fraudadores", explica.

Criado em 2021, o MED pode ser acionado apenas em situações de fraude comprovada ou falhas operacionais das instituições financeiras. O recurso não se aplica a desacordos comerciais, transações entre terceiros de boa-fé ou casos em que o próprio pagador envia o Pix para a chave errada por engano.

Em casos comprovados de fraude ou falha operacional das instituições financeiras, o cliente pode acionar o MED desde que o pedido seja feito em até 80 dias após a transação. Hoje, a devolução é possível apenas se ainda houver saldo na conta usada no golpe, o que limita a recuperação, já que criminosos costumam esvaziar rapidamente esses recursos.

Com as novas regras, o Banco Central espera ampliar a identificação de contas usadas em fraudes, desestimular práticas criminosas e aumentar a efetividade da devolução de valores.

Segundo o BC, a devolução poderá ocorrer em até 11 dias após a contestação. Essa funcionalidade entra em operação de forma facultativa em 23 de novembro e se tornará obrigatória a partir de 2 de fevereiro de 2026.

Sobre a contestação direta via aplicativo, a especialista destaca que a medida facilita o início do processo e pode aumentar as chances de sucesso. "O tempo de resposta, na verdade, permanece o mesmo. A questão é que, com a otimização da contestação, aumentam-se as chances de localização dos valores. Como toda funcionalidade facilitadora, no entanto, há o risco de aumento de pedidos infundados, sendo indispensável que haja critério por parte dos clientes quanto à função principal do MED, que é a devolução de recursos para as vítimas de fraudes, golpes ou coerção", alerta.

A advogada acrescenta ainda que o rastreamento de transferências para contas secundárias deve inibir a atuação dos criminosos. "O rastreamento de transferências para contas secundárias dificulta que os fraudadores atuem na evasão do dinheiro, porque não se rastreará apenas a transação feita pelo contestante, mas eventuais transferências sequenciais feitas pelos fraudadores em cadeia. Com isso, há um aumento de chances de êxito na recuperação dos valores e rastreamento dessas contas que receberão quantias referentes a golpes, fraudes ou coerção, o que aumenta a segurança do sistema como um todo", conclui.


Reportagem: Déborah Souza
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Carreiras do futuro vão empregar 14 milhões de profissionais até 2027



***Crescimento da indústria 4.0, marcada pelo desenvolvimento tecnológico, vai garantir estabilidade e bons salários para quem estiver capacitado.

imagem: arquivo / reprodução



O desenvolvimento da tecnologia e da inovação tem aumentado a demanda por profissionais que dominam áreas como robótica, inteligência artificial, energia renovável, automação, entre outras áreas cada vez mais presentes nas atividades industriais. De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), até 2027, o mercado precisará de 14 milhões de profissionais para atender as necessidades da chamada indústria 4.0.

O relatório aponta que a maior demanda será na região Sudeste, com 7 milhões de vagas, seguida da região Sul, com 3 milhões, Nordeste, com 2 milhões, Centro-Oeste, com 1 milhão e 200 mil e Norte, com uma demanda prevista de 671 mil trabalhadores.

Demanda por formação industrial (em milhares de pessoas)

Região

Demanda por formação inicial

Demanda por treinamento e desenvolvimento (T&D)

Centro-Oeste

188.900

1.006.300

Nordeste

352.400

1.729.700

Norte

106.400

564.600

Sudeste

1.129.900

5.965.200

Sul*

468.200

2.533.400



A escassez de mão de obra tende a gerar vagas com estabilidade e salários acima do mercado. A tendência do surgimento de novas profissões, mais alinhadas ao atual cenário de inovação, é mundial. De acordo com o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025, publicado em janeiro pelo Fórum Mundial Econômico, 170 milhões de novos postos de trabalho serão criados até 2030, impulsionados por tendências como inovação tecnológica, transição verde, mudanças demográficas, fragmentação geoeconômica e incertezas econômicas.

Na tentativa de suprir a demanda e garantir o fortalecimento industrial no Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferece uma série de formações nas áreas com maior escassez. É o que explica o gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões.

"Precisamos formar uma grande quantidade de profissionais em áreas de real demanda da indústria brasileira", destaca Simões. "No planejamento desta oferta, o SENAI avalia o comportamento do mercado, as principais profissões que a indústria está demandando e então realiza sua oferta para os diversos setores de todo o Brasil."

Entre as áreas de maior interesse, estão tecnologia da informação e comunicação, alimentos e bebidas, construção civil, energia e mais recentemente formações em inteligência artificial. "Especificamente sobre este último tema, desenhamos um grande programa de formação de líderes e profissionais com o objetivo de aplicar inteligência artificial nas indústrias de forma segura, estratégica e que traga benefícios de competitividade", detalha o gerente.
 

Projeção do Emprego em atividades econômicas de maior demanda



Entre as iniciativas do SENAI, está a plataforma Futuro.Digital, que oferece cursos como IA & Data Science, Desenvolvimento Multiplataforma, entre outros na área de tecnologia.

SENAI: Vagas abertas

O SENAI está com mais de 84 mil vagas abertas em cursos gratuitos e pagos, segundo o último levantamento quinzenal feito pela Agência de Notícias da Indústria. A oferta contempla tanto cursos presenciais nas unidades do SENAI espalhadas pelo país quanto cursos no Futuro.Digital, plataforma online de educação da instituição.

Do total, 9,9 mil vagas são oferecidas diretamente pelas escolas do SENAI em estados selecionados, enquanto a plataforma Futuro.Digital reúne 74,3 mil vagas em diferentes modalidades de ensino, desde microcursos até pós-graduação e MBA.

Reportagem: Cristina Sena
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

Compartilhem nas redes sociais



Notícia com apoio cultural das seguintes empresas: