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História da Internet: quem criou e quando surgiu

imagem: arquivo / reprodução

***Digital WebRadio e WebTv - A Sua Melhor Companhia!!!.




A história da internet começa no ambiente da Guerra Fria (1945-1991). As duas super potências envolvidas, Estados Unidos e União Soviética, estavam divididas nos blocos socialista e capitalista e disputavam poderes e hegemonias.

Arpanet e a origem da internet
Com o intuito de facilitar a troca de informações, pois temiam ataques dos soviéticos, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (ARPA - Advanced Research Projects Agency) criou um sistema de compartilhamento de informações entre pessoas distantes geograficamente, a fim de facilitar as estratégias de guerra.

Nesse momento, surge o protótipo da primeira rede de internet, a Arpanet (Advanced Research Projects Agency Network).

Assim, no dia 29 de outubro de 1969 foi estabelecida a primeira conexão entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford. Foi um momento histórico, uma vez que o primeiro e-mail foi enviado.

Criação do www


Já na década de 90, o cientista, físico e professor britânico Tim Berners-Lee desenvolveu um navegador ou browser, a World Wide Web (www), a Rede Mundial de Computadores - Internet.

Sua criação é responsável por apresentar ao mundo o modo como utilizamos a internet atualmente. Portanto, apesar de não ter sido o inventor da conexão entre computadores geograficamente distantes (a já citada Arpanet), foi o britânico quem desenvolveu o modelo que acessamos cotidianamente.

A partir disso, a década de 90 ficou conhecida como o "boom da internet", pois foi quando ela se popularizou pelo mundo.

Essa popularização aconteceu com o surgimento de novos browsers ou navegadores e o aumento do número de usuários, navegadores da internet.

Exemplos de navegadores da época:

  • Internet Explorer;
  • Netscape;
  • Mozilla Firefox;
  • Google Chrome;
  • Opera;
  • Lynx.

Diante disso, ocorreu uma grande proliferação de sites, chats, redes sociais, como Orkut, Facebook, MSN e Twitter, tornando a internet a rede ou teia global de computadores conectados.

Alguns estudiosos acreditam que a Internet foi um marco importante e decisivo na evolução tecnológica. Isso porque ultrapassou barreiras ao aproximar pessoas, culturas, mundos e informações.

Fato este que, segundo eles, não acontecia desde a chegada da televisão, na década de 50.

Hoje em dia, a Internet é utilizada mundialmente como ferramenta de trabalho, diversão, comunicação, educação, informação. Por isso, é comum ouvir: "eu não vivo sem internet".

Além disso, pelo fato de os impostos serem menores, muitos produtos são comercializados em sites de compras.

Internet no Brasil
No Brasil, a Internet surgiu no final da década de 80, quando as universidades brasileiras começam a compartilhar algumas informações com os Estados Unidos.

Entretanto, foi a partir de 1989, quando se fundou a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que o projeto de divulgação e acesso ganhou força.

O intuito principal era difundir a tecnologia da Internet pelo Brasil e facilitar a troca de informações e pesquisas.

Em 1997, criou-se as "redes locais de conexão" expandindo, dessa forma, o acesso a todo território nacional.

Em 2011, segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, aproximadamente 80% da população teve acesso à internet. Isso corresponde a 60 milhões de computadores em uso.

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / 
Graduado em História e Especialista em Ensino de Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina. Ministra aulas de História, Filosofia e Sociologia desde 2018 para turmas do Fundamental II e Ensino Médio.


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Uso excessivo de IA preocupa educadores e cientistas pelo impacto na aprendizagem

imagem: arquivo / reprodução

***Estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) aponta prejuízos à criatividade, concentração e pensamento crítico entre estudantes que usam ferramentas como o ChatGPT como substituto do esforço intelectual.

O uso crescente da inteligência artificial (IA) entre estudantes tem acendido um alerta mundial sobre os impactos desta ferramenta na aprendizagem. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), divulgado em junho, indica que o uso contínuo de ferramentas como o ChatGPT pode prejudicar a capacidade de concentração, criatividade e pensamento crítico de jovens em fase escolar. O levantamento aponta riscos especialmente quando a IA é usada como substituta do esforço mental e não como apoio à aprendizagem.

O estudo avaliou os efeitos do uso de modelos de linguagem de larga escala, ou LLM, sigla em inglês, na capacidade de aprendizagem dos usuários. Esse tipo de inteligência artificial é capaz de compreender e gerar textos semelhantes à linguagem humana e está por trás de ferramentas como o ChatGPT, que viabilizam interações quase naturais com máquinas.

Os resultados trouxeram sinais de alerta. Segundo os pesquisadores do MIT Media Lab, participantes que utilizaram o modelo de IA apresentaram desempenho consistentemente inferior nos aspectos neurais, linguísticos e comportamentais ao longo de quatro meses. "Esses resultados levantam preocupações sobre as implicações educacionais de longo prazo da dependência do LLM e ressaltam a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre o papel da IA ​​na aprendizagem", aponta a pesquisa.

A pesquisa envolveu 54 voluntários, divididos em três grupos para a realização de uma redação. O primeiro grupo utilizou exclusivamente o ChatGPT; o segundo recorreu apenas a buscadores tradicionais, como o Google; já o terceiro grupo teve que contar apenas com seus próprios conhecimentos, sem apoio de nenhuma ferramenta digital.

Para analisar os efeitos do uso da inteligência artificial na aprendizagem, os pesquisadores do MIT realizaram exames de eletroencefalografia nos participantes e submeteram as redações produzidas a avaliações feitas tanto por professores humanos quanto por sistemas de IA especializados em Processamento de Linguagem Natural (PLN). Na segunda fase, parte dos participantes trocou de grupo; quem havia utilizado apenas o ChatGPT passou a escrever sem auxílio tecnológico, e vice-versa.

A análise mostrou "diferenças significativas na conectividade cerebral". Aqueles que confiaram apenas em suas capacidades cognitivas apresentaram redes neurais mais fortes e distribuídas, os que usaram buscadores exibiram atividade moderada e os usuários do ChatGPT demonstraram conectividade mais fraca. Após a troca, quem saiu do grupo da IA continuou com baixa atividade cerebral, enquanto os que passaram a utilizá-la tiveram ativação semelhante à de usuários de buscadores.

O estudo também revelou efeitos sobre o senso de autoria. Os participantes que usaram o ChatGPT foram os que menos se identificaram como autores plenos dos textos produzidos. Os que utilizaram apenas mecanismos de busca tiveram percepção intermediária, enquanto os que contaram apenas com seus próprios conhecimentos apresentaram o maior senso de autoria.

IA no Brasil

O debate já chegou às salas de aula brasileiras. Professores relatam que muitos alunos vêm utilizando a IA como um atalho para respostas prontas, sem checar fontes, refletir sobre os conteúdos ou desenvolver sua argumentação. Thatiana Soares, professora de  Gestão e Negócios do curso técnico de nível médio do Senac-DF, vivencia esse cenário constantemente.  "Um dos maiores desafios é mostrar para eles essa conscientização de usar a inteligência artificial como uma ferramenta de trabalho e não como um substituto do trabalho", afirma.

Thatiana reconhece o valor da IA como instrumento pedagógico, mas afirma que o uso indiscriminado fora da sala de aula compromete o processo de aprendizagem. "Em sala de aula, a gente tem muita liberdade para trabalhar com os alunos, e eu vejo como um ponto positivo. Fora da sala de aula é onde eu acho que está o problema, porque eles fazem um trabalho de Ctrl C + Ctrl V. E aí, realmente atrapalha, porque a gente não consegue avaliar o conhecimento do aluno, a gente não consegue avaliar a escrita, argumentação, problematização", avalia.

Segundo pesquisa realizada pela Ipsos em parceria com o Google, o Brasil está entre os países que mais utilizam inteligência artificial. O levantamento, feito com 21 mil pessoas em 21 países, mostra que 54% dos brasileiros afirmam ter usado esse tipo de tecnologia em 2024, acima da média global, que ficou em 48%.

Embora a IA esteja presente em pautas referentes à transformação digital, especialistas alertam para a falsa sensação de domínio sobre ferramentas que, muitas vezes, fornecem respostas rápidas, mas nem sempre corretas ou baseadas em fontes confiáveis. "É muito importante entender de onde vêm essas fontes que a inteligência artificial cita, porque muitas vezes não vêm de fonte segura. Então, tem que checar a informação", orienta a professora do Senac-DF.

Reportagem: Déborah Souza
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / RFI - Paris (Fr) / Br 61

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Implante contraceptivo de longa duração será oferecido no SUS


***Saiba como funciona o método contraceptivo, Implanon, incorporado pelo SUS, e outros métodos contraceptivos.




O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incorporar o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, mais conhecido como Implanon, como parte do planejamento reprodutivo do país. Além de prevenir a gravidez não planejada, o Ministério da Saúde tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até 2027.


A portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo no SUS deve ser publicada em breve, com prazo de 180 dias para o SUS começar a efetivar a oferta. O plano de entrega estima 1,8 milhões de implantes até 2026, sendo 500 mil ainda este ano.

Implanon

O implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel é um dispositivo anticoncepcional de longa duração. Sua ação pode durar até 3 anos, sem necessidade de manutenção. Sua eficácia é garantida e superior à maioria dos métodos contraceptivos atuais, como o dispositivo intrauterino (DIU) e o anticoncepcional oral, também disponíveis no SUS.

O Implanon é um pequeno bastão flexível de 2 mm de diâmetro por 3 cm de comprimento, inserido no antebraço, que libera continuamente um hormônio derivado da progesterona, o etonogestrel, no sangue. Sua ação impede a ovulação e provoca espessamento da mucosa cervical para bloquear a fecundação.

A inserção e retirada do implante devem ser realizadas por médicas(os) e enfermeiras(os) capacitadas.

Métodos contraceptivos

Além dos implantes, os seguintes métodos estão disponíveis no SUS:

  • Anticoncepcional oral combinado (pílula de uso contínuo): Impede a ovulação
  • Pílulas de progestagênio isolado (minipílula de uso contínuo): Impede ovulação e provoca espessamento da mucosa cervical para bloquear a fecundação
  • Injetável de progesterona (injeção trimestral):  Impede ovulação e provoca espessamento da mucosa cervical para bloquear a fecundação
  • Injetável combinado (injeção mensal): impede a ovulação
  • DIU de cobre: Provoca espessamento da mucosa cervical para bloquear a fecundação
  • Camisinha masculina e feminina: Barreira física que impede o encontro do espermatozoide com o óvulo
  • Contracepção oral de emergência (pílula do dia seguinte): Evita ou atrasa a liberação dos óvulos pelos ovários
  • Esterilização feminina (laqueadura tubária): Óvulos não passam pelas trompas e não encontram o espermatozoide
  • Esterilização masculina (vasectomia): O espermatozóide não entra no sêmen ejaculado
  • Amenorreia induzida pela lactação (por 6 meses após o parto): Impede a ovulação

      Mais informações no site do Ministério da Saúde.

Reportagem: Mariana Ramos

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever

imagem: Marcello Casal Jr./Arquivo/Agência Brasil / reprodução

***Informações da Radioagência Nacional.



A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15). Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.

"É uma taxa que vem baixando ao longo do tempo", diz a analista da pesquisa Adriana Beringuy. Em 2016, era 7,2%. "O analfabetismo está mais concentrado entre as pessoas mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados e, portanto, vão registrar indicador menor", acrescenta.

Apesar de ter registrado queda, os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%.

Reduzir a taxa de analfabetismo no Brasil está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, que estabelece o que deve ser feito para melhorar a educação no país até 2024, desde o ensino infantil, até a pós-graduação. Pela lei, em 2015, o Brasil deveria ter atingido a marca de 6,5% de analfabetos entre a população de 15 anos ou mais. Em 2024, essa taxa deverá chegar a zero.

"A gente percebe que chegou em 2019 com a taxa nacional próxima à meta de 2015, é como se estivéssemos quatro anos atrasados nesse atendimento", diz Adriana.

Desigualdades
Além das diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é 3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais. Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é cerca de três vezes maior: 27,1%.

As regiões Sul e Sudeste têm as menores taxa de analfabetismo, 3,3% entre os que têm 15 anos ou mais. Na Região Centro-Oeste a taxa é 4,9% e na Região Norte, 7,6%. O Nordeste tem o maior percentual de analfabetos, 13,9%.

Entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são 9,5% na Região Sul; 9,7% no Sudeste; 16,6% no Centro-Oeste; 25,5% no Norte; e 37,2% no Nordeste.

A Região Nordeste foi a única a apresentar leve aumento da taxa de analfabetismo entre 2018 e 2019. Entre os mais jovens, a taxa praticamente se manteve, variando 0,03 ponto percentual. Entre os mais velhos, a variação foi de 0,33 ponto percentual.

Segundo o IBGE, a maior parte do total de analfabetos com 15 anos ou mais, 56,2% - o que corresponde a 6,2 milhões de pessoas - vive na Região Nordeste e 21,7%, o equivalente a 2,4 milhões de pessoas, no Sudeste.

Anos de estudo
A Pnad Contínua Educação mostra que, em média, o brasileiro estuda 9,4 anos. O dado é coletado entre as pessoas com 25 anos ou mais. Esse número aumentou em relação a 2018, quando, em média, o tempo de estudo no Brasil era de 9,3 anos. Em 2016, de 8,9.

Com relação à cor ou raça, segundo o IBGE, "a diferença foi considerável", mostra o estudo. As pessoas brancas estudam, em média, 10,4 anos, enquanto as pessoas pretas e pardas estudam, em média, 8,6 anos, ou seja, uma diferença de quase dois anos entre esses grupos, que se mantém desde 2016.

As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste têm médias de anos de estudo acima da nacional, com 10,1; 9,7; e 9,8 anos respectivamente. As regiões Nordeste e Norte ficaram abaixo da média do país, com 8,1 anos e 8,9 anos, respectivamente.

A proporção daqueles com 25 anos ou mais que concluíram o ensino médio passou de 47,4% em 2018 para 48,8% em 2019. Entre os brancos, esse índice é maior, 57%. Entre os pretos e pardos, 41,8%. De 2016 para 2019, essa diferença, de acordo com o IBGE,  caiu um pouco, "porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para esses grupos".

O IBGE pondera que, apesar dos avanços, mais da metade, o equivalente a 51,2%, da população de 25 anos ou mais no Brasil não completaram a educação escolar básica.

Os dados da Pnad Contínua Educação do IBGE são referentes ao segundo  trimestre  de  2019.

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Radioagência Nacional

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Sete das dez melhores cidades para morar em 2025 estão em SP, aponta IPS Brasil

imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil / reprodução

***Levantamento do Instituto Imazon mostra grande desigualdade na qualidade de vida entre municípios; Amazônia Legal concentra os piores índices do país.



O relatório do Índice de Progresso Social do Brasil (IPS Brasil) 2025 realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), listou as 20 cidades com a melhor e a pior qualidade de vida no Brasil  em 2025. O documento mostra que sete, das dez melhores cidades para morar no Brasil, estão localizadas no estado de São Paulo.

O IPS mede o desempenho social e ambiental de territórios e esta foi a segunda edição da publicação. Os dados coletados abrangem todos os 5.570 municípios brasileiros.

O estudo mostra que, em 2025, havia uma desigualdade significativa na distribuição do progresso social entre os municípios brasileiros. O cenário retrata um relevante contraste entre a Região Norte, especialmente na Amazônia Legal, onde se concentra a maioria dos municípios críticos, e o Sudeste do Brasil – onde estão os municípios com maiores notas do IPS.

O levantamento mostra que a Amazônia Legal teve a pior nota do componente Qualidade do Meio Ambiente. Segundo o estudo, o resultado é influenciado pelo desmatamento e pela concentração de emissões associadas de Gases de Efeito Estufa (GEE) na região.

Em relação ao cenário nacional, o estudo revela que a dimensão de oportunidades apresentou o pior resultado (46,07), com resultados baixos relacionados aos Direitos Individuais (32,41), Acesso à Educação Superior (47,39) e Inclusão Social (47,21).

Para calcular o IPS Brasil 2025, foram utilizados 57 indicadores, oriundos de fontes públicas oficiais. As notas variam de 0 a 100 e os são divididos em três dimensões, sendo oportunidades, que inclui direitos individuais e acesso à educação superior, entre outros; necessidades humanas básicas, que abarca nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, entre outros e, por fim, fundamentos do bem-estar, que abrange desde acesso à informação e comunicação à saúde saúde e bem-estar.

Inclusive, na dimensão de necessidades humanas básicas, o país alcançou a melhor pontuação geral média (74,79).

Melhores cidades brasileiras para morar
Pela segunda vez seguida, Gavião Peixoto (SP) liderou o ranking com a melhor pontuação no IPS 2025. O município fica localizado no interior do estado de São Paulo.

Entre as dez cidades com melhor qualidade de vida no país, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais também aparecem com um município cada.

Confira o ranking das 10 melhores cidades para morar no Brasil:

  • Gavião Peixoto (SP)
  • Gabriel Monteiro (SP)
  • Jundiaí (SP)
  • Águas de São Pedro (SP)
  • Cândido Rodrigues (SP)
  • Presidente Lucena (RS)
  • Luzerna (SC)
  • Pompéia (SP)
  • Nova Lima (MG)
  • Itupeva (SP)
Apesar do resultado expressivo de municípios paulistas, nas regiões mais ricas do Brasil como Sul e Sudeste, o IPS aponta que o componente Saúde e Bem-estar demonstrou fragilidade. De acordo com o estudo, o resultado é influenciado pelas taxas elevadas de obesidade, suicídio e mortalidade por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – como diabetes e doenças respiratórias.

10 piores cidades para morar no Brasil
O município que registrou o pior índice do IPS em 2025 é, mais uma vez, o município de Uiramutã (RR), que obteve 37,59 no índice.

Entre as dez cidades com pior qualidade de vida no país, sete estão localizadas no Pará e três em Roraima. Entre as 20 cidades listadas no ranking, também estão Japorã (MS), Marajá do Sena (MA) e Peritoró (MA) e outras três cidades do Acre: Santa Rosa do Purus e Feijó.

Confira o ranking das 10 piores cidades para morar no Brasil:

  • Uiramutã (RR)
  • Jacareacanga (PA)
  • Amajari (RR)
  • Bannach (PA)
  • Alto Alegre (RR)    
  • Trairão (PA)
  • Pacajá (PA)
  • Portel (PA)
  • São Félix do Xingu (PA)
  • Anapu (PA)
Cenário nas capitais brasileiras
Segundo o IPS 2025, Curitiba (PR) é a capital com melhor qualidade de vida no Brasil, seguida por Campo Grande (MS) e Brasília (DF). Na quarta posição aparece São Paulo (SP) e no 5° lugar, Belo Horizonte (BH). Além disso, Palmas (TO) é a melhor capital da região Norte, enquanto João Pessoa (PB) lidera o ranking de progresso social no Nordeste.

Entre as capitais, Porto Velho (RO) ficou em último lugar, com Macapá (AP) logo atrás.

Reportagem:
Bianca Mingote
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / RFI - Paris (Fr) / Br 61

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Censo 2022: número de católicos cai, enquanto evangélicos avançam

imagem: Paulo Pinto/Agencia Brasil / reprodução

***Entre 2010 e 2022, percentual de católicos caiu quase 9 pontos; evangélicos crescem no Norte e Centro-Oeste, segundo dados do IBGE.



No Brasil, mais de 60% dos moradores da Região Nordeste e do Sul são adeptos do catolicismo. Apesar do quantitativo, de 2010 a 2022, houve uma redução no número de católicos no país – caindo de 65,1% para 56,7% em 2022. Em contrapartida, houve um aumento na proporção de evangélicos, passando de 21,6% em 2010 para 26,9% em 2022. Entre as regiões, os evangélicos estavam em maior número no Norte e no Centro-Oeste. Os dados são do Censo Demográfico de 2022, Religiões: Resultados preliminares da amostra, do IBGE.

Os resultados apontam, ainda, que houve aumento nas religiões de umbanda e candomblé – de 0,3 % em 2010 para 1,0%, em 2022. Outro crescimento foi registrado em outras religiosidades, de 2,7% para 4,0%. Além disso, foi observado um pequeno  declínio na religião espírita, que caiu de 2,2% para 1,8%. Já as religiosidades de tradições indígenas representaram 0,1% das declarações.

Percentuais por região do Brasil
Apesar da redução de católicos no país entre 2010 e 2022, naquele ano o catolicismo liderou em todas as grandes regiões do Brasil – com maior concentração no Nordeste, com 63,9%, e no Sul, sendo 62,4% da população católica. A menor proporção de católicos foi notada na Região Norte, 50,5%.

Por outro lado, os evangélicos estavam em maior proporção no Norte, sendo 36,8%, e no Centro-Oeste, com 31,4%. O menor percentual foi identificado no Nordeste, de 22,5%.

Na Região Sudeste, o destaque vai para aqueles que se declararam espíritas (2,7%). Além disso, os umbandistas e candomblecistas estavam mais presentes no Sul (1,6%) e no Sudeste (1,4%). O Sudeste também reunia, em 2022, a maior quantidade de pessoas sem religião, totalizando 10,5% – a única com proporção acima da média do país, representando 7,9 milhões de pessoas. Nesse aspecto, a menor proporção estava na Região Sul, com 7,1%.

Religião nos estados brasileiros
Os membros da Igreja Católica Apostólica Romana também lideram em relação ao montante de adeptos nas unidades da federação. Das 27 UFs, 13 possuem proporção de católicos apostólicos romanos superior à média nacional, de 56,7%, na população com 10 anos ou mais de idade.

O Piauí registrou a maior proporção registrada no país, com 77,4% da população católica. O estado também tem o menor percentual de evangélicos (15,6%).

Conforme o Censo 2022, as menores proporções de católicos apostólicos romanos foram encontradas em Roraima, com 37,9%, Rio de Janeiro e Acre,38,9%.

Já em relação aos evangélicos, a maior proporção foi identificada no Acre, sendo 44,4% da população – e a menor no Piauí, com 15,6%.

O Rio de Janeiro tinha, portanto, o maior quantitativo proporcional de espíritas (3,5%). Por sua vez, a maior proporção de praticantes de Umbanda e Candomblé foi encontrada no Rio Grande do Sul (3,2%).

Quanto à população sem religião entre as unidades da federação, Roraima e Rio de Janeiro tiveram a maior proporção de pessoas sem religião, sendo 16,9%, além de outras religiosidades, com 7,8%, e de adeptos de tradições indígenas, totalizando 1,7%. Na outra ponta, as menores proporções foram identificadas no Piauí (4,3%), Ceará (5,3%) e Minas Gerais (5,7%).

Reportagem: Bianca Mingote
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Rombo nas contas públicas já ultrapassa os R$ 500 bilhões em 2025

imagem: Gasto Brasil / reprodução

***Plataforma Gasto Brasil e Impostômetro expõem desequilíbrio fiscal e reforçam importância da transparência na gestão pública.



Até o dia 6 de junho, dados de fontes oficiais indicam que o governo federal arrecadou pouco mais de R$ 1,7 trilhão, mas já gastou R$ 2,2 trilhões — revelando um déficit primário de cerca de R$ 500 bilhões em 2025.

De forma simples, déficit primário é quando o governo gasta mais do que arrecada, desconsiderando os juros da dívida pública. Ou seja, quando subtraímos das receitas (impostos, taxas, etc.) as despesas (salários, saúde, educação, obras etc.), o saldo pode ser positivo ou negativo. Quando está no vermelho, temos um déficit primário.

Esse indicador serve como termômetro para medir a saúde fiscal do país, ao mostrar se o governo consegue se manter com o que arrecada antes de quitar os juros da dívida pública. Caso a resposta seja negativa, o sinal é de desequilíbrio nas contas.

Hoje, o cidadão já pode acompanhar esse cenário por meio de duas ferramentas online: o tradicional Impostômetro — que acaba de completar 20 anos — e a recém-lançada plataforma Gasto Brasil, desenvolvida pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Para Estevan Luiz Muskat, diretor jurídico da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (SP), esse tipo de transparência é essencial não só para o cidadão, mas também para o setor produtivo: "Quando falamos em gasto e receitas, falamos em déficit primário. O déficit primário é fundamental para a tomada de decisões dentro de qualquer tipo de negócio, o agronegócio, a indústria, o comércio. A importância dessa transparência, que evidentemente nós já sabemos, por que esse déficit é sempre anunciado."

Gasto Brasil: ferramenta de cidadania fiscal
Disponível de forma gratuita na internet, a plataforma Gasto Brasil permite ao usuário consultar, de maneira segmentada por cidade, estado ou na esfera federal, onde e como os recursos públicos estão sendo utilizados. Os dados, extraídos do Tesouro Nacional, mostram despesas com previdência e despesas com pessoal e encargos sociais.

Além do acesso online, as informações também estão visíveis em um painel de LED instalado no centro de São Paulo, que alterna exibições com o Impostômetro — permitindo à população visualizar, de forma direta, a balança entre o que o governo arrecada e o que gasta.

O projeto é uma iniciativa da CACB e da ACSP, criado com o objetivo principal de monitorar e divulgar os gastos primários do governo federal, tornando essas informações acessíveis e compreensíveis para o cidadão comum e para a sociedade civil organizada. Projeto que visa preencher uma lacuna importante na área da Transparência governamental.

Para o presidente da CACB, Alfredo Cotait, o Gasto Brasil representa um avanço na construção de um país mais consciente e participativo:

"Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro", declarou Cotait.

Com a ferramenta, a sociedade civil, empresários e gestores públicos passam a contar com uma base robusta de dados, que fortalece o controle social, amplia o debate sobre o uso dos recursos públicos e contribui para decisões mais conscientes na administração do país.

Reportagem: Lívia Braz
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / RFI - Paris (Fr) / Br 61

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Energia limpa avança na indústria - 48% das empresas já adotam fontes renováveis

imagem: Freepik / reprodução

***Uso de solar, eólica e biomassa cresce no setor produtivo, com destaque para o Nordeste.



Com as medidas de combate às mudanças climáticas no radar, a indústria brasileira tem incluído fontes renováveis de energia no processo produtivo. No ano passado, 48% das empresas afirmaram investir em ações ou projetos de uso de energia hídrica, eólica, solar, biomassa ou hidrogênio de baixo carbono, conforme pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De 2023 para 2024 houve um salto significativo, já que em 2023 cerca de 34% das empresas indicaram adoção dessas iniciativas.

A região brasileira em destaque em 2024 foi o Nordeste, onde 6 em cada 10 indústrias afirmaram adotar ações voltadas ao uso de energia limpa. Nas demais regiões, Norte e Centro-Oeste apresentaram percentual de 56%; no Sul, 53%; e no Sudeste, 39%.

Em relação às indústrias que investiram em programas ou ações para o uso de fontes de energia renovável, a autoprodução lidera com 42%. O setor buscou, sobretudo, reduzir custos (50%).

Os dados integram pesquisa encomendada pela CNI à Nexus. Para o levantamento, mil executivos foram entrevistados. Os participantes eram de indústrias de pequeno, médio e grande porte de todos os estados brasileiros. A pesquisa foi feita entre 24 de outubro e 25 de novembro de 2024.

Descarbonização e inovação
A pesquisa também identificou que houve aumento no número de indústrias que consideram a energia limpa e a inovação como estratégias para a descarbonização. Em 2024, 25% das empresas indicaram o uso de fontes renováveis como prioridade para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) – o que representou alta de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

O número de empresas que priorizam a inovação tecnológica para descarbonização também teve aumento, passando de 14% em 2023 para 20% em 2024.

Segundo o levantamento, mais de 60% das empresas ouvidas têm interesse em financiamento para adequação do maquinário para fins de descarbonização. Em contrapartida, a maioria, sendo a 9 em cada 10, criticam a falta de incentivo tributário para as ações de descarbonização industriais, diz a CNI.

Reportagem: Bianca Mingote
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Indústria criativa: abertas inscrições para empreendedores culturais

imagem: MinC / reprodução

***Ministério da Cultura leva 350 empreendedores culturais e criativos para o MICBR 2024, que será realizado em dezembro, em Fortaleza.

O Ministério da Cultura está com um edital aberto para selecionar empreendedores culturais e criativos brasileiros. A quarta edição do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR) está chegando e o MinC vai levar 350 participantes para o evento, que ocorre em dezembro, em Fortaleza.

Pessoas de qualquer parte do Brasil podem participar da seleção, como explica a diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura do MinC, Andrea Guimarães.

"As inscrições ficam abertas até dia 23 de junho e você pode acessar o edital na página gov.br/micbr e fazer sua inscrição no endereço mapa.cultura.gov.br
Basta preencher o formulário de inscrição e anexar os documentos solicitados, mas não deixe de ler o edital com atenção".

O MICBR é um grande espaço de negócios para a economia criativa e o edital do evento é voltado para várias áreas. 

Andrea conta quem pode se inscrever no edital:

"Podem se inscrever no edital profissionais ou empreendedores criativos com perfil de vendedor iniciante, com menos de três anos de experiência em mercado e internacionalização, vendedor experiente com mais de três anos de experiência e compradores. São 14 setores que nós trabalhamos no MICBR e que estão contemplados no edital, então os setores são circo, dança, teatro, audiovisual e animação, jogos eletrônicos, música, hip-hop, design, moda, artesanato, museus e patrimônio, editorial, artes visuais e áreas técnicas".

O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil será realizado de 3 a 7 de dezembro de 2025, na capital cearense. O evento inclui um grande número de atividades voltadas para o mercado, movimentando a produção cultural do Brasil.

"O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil é o evento mais importante de negócios do setor cultural brasileiro. É importante que todos participem, porque estaremos lá, em Fortaleza, trazendo compradores e vendedores, inclusive compradores de fora do país, que poderão viabilizar negócios importantes para cada um dos segmentos da cultura brasileira", explica o secretário de Economia Criativa do MinC, Henilton Menezes.

A diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura do MinC, Andrea Guimarães, reforça o convite e o prazo das inscrições: "Inscrevam-se no edital, não percam o prazo que se encerra no dia 23 de junho, às 18h. Esperamos vocês no MICBR!".

Esta é uma realização do Ministério da Cultura.

Para mais informações acesse o site www.gov.br/cultura

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Diálogos de Integração: Resiliência Climática

imagem: Rodrigo Hanna/MIDR / reprodução

***No episódio 9 do podcast, Marilene Nascimento, chefe de gabinete do MIDR e Juliana Moretti, diretora de articulação e gestão da Defesa Civil Nacional explicaram como a integração nacional e o desenvolvimento regional do Brasil estão alinhados aos parâmetros internacionais de direitos das mulheres.

Em março de 2025, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou da 69ª sessão da Comissão sobre a Condição da Mulher, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque. Entre as contribuições do MIDR à comunidade internacional, o painel "Mulheres na Linha de Frente da Resiliência Climática e Gestão de Riscos de Desastres" destacou a necessidade de integrar a perspectiva de gênero em todas as etapas da gestão de desastres.

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Domingos e feriados sem comércio: portaria fere liberdade econômica, alegam entidades do setor

imagem: Tânia Rêgo/EBC / reprodução

***Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil classifica como retrocesso a Portaria nº 3.665/2023 e defende sua revogação imediata para proteger empregos, pequenos negócios e o direito de empreender.



Uma portaria do Ministério do Trabalho e Emprego prestes a entrar em vigor pode alterar profundamente as relações comerciais no Brasil e afetar diretamente o setor que mais gera empregos no país: o comércio e serviços. A Portaria nº 3.665/2023 impõe que o funcionamento de estabelecimentos aos domingos e feriados dependa de negociação coletiva com sindicatos, retirando a autorização automática para abrir nesses dias.

A medida preocupa empresários e trabalhadores, que veem nos fins de semana e feriados os períodos de maior movimento e faturamento. Para o setor produtivo, isso pode representar aumento dos custos trabalhistas, perda de competitividade e impacto direto na geração de empregos, especialmente entre pequenos e médios negócios que dependem do fluxo constante de clientes.

Entidade empresarial pede revogação imediata
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) reagiu com veemência à imposição da Portaria e exige a revogação imediata da norma. O presidente da entidade, Alfredo Cotait, a classifica como um retrocesso que engessa a atividade comercial e interfere na autonomia de milhões de trabalhadores que buscam ampliar sua renda atuando em horários alternativos.

"É inadmissível que se imponha uma norma que restringe a liberdade de empreender em um país com mais de 5,7 milhões de microempreendedores individuais", afirma Cotait. Ele também critica o impacto sobre o consumidor, que terá menos opções de compra nos dias em que mais pode consumir.

Segundo a especialista em direito e processo do trabalho, Priscilla Pacheco, o setor produtivo tem demonstrado muita preocupação com os impactos econômicos e operacionais dessa medida, especialmente para o comércio, o varejo e o setor de serviços.

"A crítica principal é que exigir negociação coletiva em todos os casos pode gerar insegurança jurídica, aumentar os custos e até inviabilizar o funcionamento em datas estratégicas, como feriados prolongados e datas comemorativas. Outro ponto recorrente é que a regra desconsidera as diferenças regionais e a diversidade das negociações no país.

A especialista ainda destaca que em muitas regiões os sindicatos estão pouco atuantes ou não estão nem abertos à negociação, "o que pode paralisar empresas, mesmo quando há interesse em manter as atividades."

Três adiamentos seguidos
A portaria, já adiada três vezes, está prevista para entrar em vigor no dia 1º de julho. Uma nova reunião entre representantes do governo e entidades empresariais será realizada na terça-feira, 3 de junho, no Ministério do Trabalho. A CACB, que representa 2.300 associações comerciais em todo o país, reforça que não se opõe ao diálogo, mas exige que qualquer regulação respeite a liberdade econômica e a realidade empresarial brasileira.

"O Brasil precisa de mais liberdade para empreender, não de novos entraves para quem trabalha", conclui Cotait.

Reportagem: Lívia Braz
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / RFI - Paris (Fr) / Br 61

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Senado aprova projeto que amplia participação de micro e pequenas empresas em licitações públicas

imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil / reprodução

***Proposta será encaminhada à Câmara dos Deputados.



Micro e pequenas empresas terão estímulo para serem contratadas em processos de licitação pública. É o que prevê o Projeto de Lei Complementar (PLP 234/2020), de iniciativa do senador Chico Rodrigues (PSB-RR), aprovado pelo Senado Federal. A proposta altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123, de 2006).

Com o objetivo de ampliar a participação de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais em licitações públicas, o autor afirmou que o projeto ajusta o limite máximo para contratações e compras exclusivas desses segmentos pelo poder público. Atualmente fixado em R$ 80 mil, esse teto passará para mais de R$ 125 mil.

Dessa forma, compras e contratações realizadas pela administração pública de até R$ 125 mil passarão a ser feitas exclusivamente com empreendedores desses setores.

Pela proposta, a administração pública deverá exigir dos licitantes, quando aplicável, a subcontratação de micro ou pequenas empresas para a execução de obras e serviços. A matéria foi relatada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Rodrigues destacou que, atualmente, há cerca de nove milhões de micro e pequenas empresas em atividade no país e mais de 14 milhões de microempreendedores individuais (MEIs). Ele também ressaltou que os valores estabelecidos no projeto deverão ser atualizados anualmente com base no IPCA, a fim de evitar defasagens.

Por exemplo, no caso dos MEIs, a proposta prevê que a administração pública poderá contratar exclusivamente desses profissionais compras e serviços no valor de até R$ 12 mil — também com atualização anual pela inflação.

Agora, o texto segue para análise na Câmara dos Deputados.

Reportagem: Bianca Mingote
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / RFI - Paris (Fr) / Br 61

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